Ter um papa dos Estados Unidos da América é uma grande honra, diz Donald Trump
Presidente dos EUA surpreendeu repórteres para comentar eleição de Robert Prevost, o Papa Leão XIV, nascido em Chicago

Patrícia Vasconcellos
A grande notícia do dia, pelo menos para quem cobre a presidência dos Estados Unidos, seria o acordo fechado entre Washington e Londres. No começo da manhã desta quinta-feira (8), Donald Trump falou por telefone com o primeiro-ministro britânico Keir Starmer em uma reunião que anunciou o acordo bilateral sobre as tarifas de importação e exportação.
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Estados Unidos e Reino Unido baixaram os índices cobrados de itens nos setores da agricultura e tecnologia. Uma cota de automóveis que saem do Reino Unido em direção aos Estados Unidos também terão cobrança diferenciada.
Logo após o almoço, quando Trump e a primeira-dama, Melania, participavam de um evento no East Room, a fumaça branca, no Vaticano, indicava que o novo papa tinha sido escolhido. Os jornalistas que estavam na área da imprensa da Casa Branca tinham olhos e ouvidos voltados para a Itália. Correspondentes do país europeu estavam juntos, em frente à tela do computador avaliando as possibilidades – cardeais italianos estavam entre os favoritos. Não havia até ali indício de que o pontífice seria dos Estados Unidos. A maioria falava sobre um papa asiático.
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Até que veio a notícia. O novo líder católico é de Chicago. Pouco tempo depois do anúncio, Donald Trump surpreendeu os correspondentes com uma aparição rara na entrada principal do Salão Oval. "Ter um papa dos Estados Unidos da América é uma grande honra". O presidente americano disse que todos ali receberam a notícia com uma certa surpresa.
Leão XIV nasceu em Chicago e tem cidadania peruana. De linha reformista, alinhada à de Francisco, foi bispo emérito no Peru.