Sobe para 4 número de mortos em ataque a tiros em igreja nos EUA
Dois corpos foram encontrados na capela, que foi incendiada pelo agressor; crime é investigado como “ato de violência direcionada”

Camila Stucaluc
Subiu para quatro o número de mortos no ataque a tiros na Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias em Michigan, nos Estados Unidos. A informação foi divulgada pelo chefe de polícia do município de Grand Blanc, William Renye, que acrescentou que outras oito pessoas foram hospitalizadas, com ferimentos.
Inicialmente, as autoridades haviam relatado dois mortos. Buscas posteriores na capela, à qual o atirador ateou fogo depois dos disparos, revelaram dois corpos carbonizados. Segundo Renye, é possível que o número de óbitos aumente, uma vez que algumas pessoas seguem desaparecidas e podem estar nos escombros da igreja.
O ataque aconteceu na manhã de domingo (28), durante um culto. O suspeito, identificado como Thomas Jacob Sanford, de 40 anos, avançou com o carro contra a igreja e abriu fogo contra centenas de fiéis que estavam no local. Depois, ateou fogo. Ele tentou fugir, mas foi morto pela polícia ainda no estacionamento da capela.
O caso está sendo investigado como “ato de violência direcionada” e uma operação de busca foi realizada na casa do agressor para determinar a motivação do ataque. Registros militares mostram que Sanford era um veterano do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos, onde atuou de 2004 a 2008.
Pelas redes sociais, a governadora de Michigan, Gretchen Whitmer, lamentou o ocorrido, dizendo que “qualquer ato de violência, especialmente e mum local de culto, é inaceitável”. O mesmo foi dito pelo presidente Donald Trump, que criticou a “epidemia de violência” no país.
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“O FBI [Departamento Federal de Investigação] liderará a investigação e fornecerá total apoio às autoridades estaduais e locais. O suspeito está morto, mas ainda há muito o que descobrir. Este parece ser mais um ataque direcionado aos cristãos nos Estados Unidos. Esta epidemia de violência em nosso país deve acabar imediatamente!”, escreveu Trump.