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"Rússia não está pronta para ser envolvida em processo de paz", diz Zelensky

Presidente ucraniano pediu que países continuem trabalhando sem a interferência de Moscou para traçar caminho de cessar-fogo

"Rússia não está pronta para ser envolvida em processo de paz", diz Zelensky
Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky | Divulgação/governo
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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse que “a Rússia não está preparada para uma paz justa” e defendeu que a comunidade internacional deve seguir trabalhando sem a interferência de Moscou para encontrar um acordo de paz. A declaração foi dada no domingo (16), no final da Cúpula da Paz para a Ucrânia, realizada na Suíça.

+ Desgaste da guerra na Ucrânia é evidente e pode levar a 'trégua sem paz'

“Não vamos pensar na Rússia, vamos fazer o que temos de fazer. Neste momento, a Rússia e os seus dirigentes não estão preparados para uma paz justa. Suas declarações mais recentes demonstraram que o país não tinha intenção de acabar com a guerra, mas sim de continuar a tomar territórios ucranianos”, disse Zelensky.

Na declaração, o líder ucraniano se referiu à proposta de cessar-fogo anunciada pelo presidente russo, Vladimir Putin. As condições englobam a retirada dos ucranianos dos territórios de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporizhzhia – anexados a Moscou em 2022 – e o reconhecimento da Crimeia como parte da Rússia. Putin ainda exige que Kiev abandone os planos de adesão à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

A proposta foi rejeitada pelo governo ucraniano, que classificou as condições russas como “absurdas”. Para Zelensky, Putin quis fazer um ultimato, com exigências “passadas”. “Nenhum ultimato é negociação. Quaisquer ultimatos para Putin são pausas; ele precisa dessas pausas para preparar suas forças armadas”, disse o presidente.

A intenção de Zelensky é continuar contando com os países para traçar um caminho para o cessar-fogo na Ucrânia. Segundo ele, novos países já demonstraram interesse em sediar a Segunda Cúpula de Paz, onde novas negociações serão feitas. No último encontro, 80 países ratificaram um manifesto que defende que a “integridade territorial” da Ucrânia precisa ser a base para qualquer negociação de paz.

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