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Rei Charles, Biden e outros líderes mundiais marcam 80 anos do Dia D

Autoridades se reuniram para homenagear soldados que participaram da operação decisiva para a derrota dos nazistas na 2º Guerra Mundial

Rei Charles, Biden e outros líderes mundiais marcam 80 anos do Dia D
Presidente da França, Emmanuel Macron, presidente dos EUA, Joe Biden, e líderes mundians se reúnem na Normandia para celebrar 80 anos do Dia D| AP/Evan Vucci
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Líderes mundiais estão reunidos, nesta quinta-feira (6), na França, para marcar os 80 anos do "Dia D", data em que as forças aliadas lançaram uma invasão anfíbia massiva na costa da Normandia ocupada, dando início à derrota dos nazistas na Segunda Guerra Mundial.

O cemitério americano de Colleville-sur-Mer, onde 9.387 soldados norte-americanos mortos na batalha estão enterrados, foi o local escolhido para as homenagens de hoje. Ao lado do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e outros 25 primeiro-ministros e presidentes da Europa, assim como a realeza britânica, o presidente francês, Emmanuel Macron, condecorou 11 soldados veteranos com a Legião de Honra, a mais alta honraria do país.

+ 80 anos do Dia D: Joe Biden e rei Charles III participam de homenagens

"Este lugar, tal como esta cerimônia, fala da nossa dívida para com aqueles que caíram, bem como para com aqueles que sobreviveram", afirmou Macron. "Vocês tinham família, amigos, noiva, esposa, às vezes filhos. Vocês tinham sonhos, planos, um futuro, e deixaram tudo, cruzaram o oceano e desembarcaram na costa da França há oito décadas, assumindo todos os riscos pela nossa independência, pela nossa liberdade. Não esqueceremos isto", agradeceu.

Em seu discurso, Joe Biden traçou paralelos entre o que aconteceu durante a Segunda Guerra e a atual guerra russa na Ucrânia, afirmando que abandonar a defesa da Ucrânia seria o mesmo que esquecer o que aconteceu no Dia D, o que ele chamou de “ilustração poderosa de como as alianças, as alianças reais, nos tornam mais fortes”.

+ Eleições para o Parlamento Europeu começam nesta quinta; entenda

“Render-se aos valentões, curvar-se aos ditadores, é simplesmente impensável”, disse ele durante a cerimônia. "Se fizéssemos isso, significaria que estaríamos esquecendo o que aconteceu aqui nestas praias sagradas."

Apesar da participação da então União Soviética na queda do exército de Adolf Hitler, o presidente russo, Vladimir Putin, não foi convidado para os eventos. Simbolicamente, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, está no país acompanhando as homenagens.

O que foi o Dia D?

Em 6 de junho de 1944, as forças aliadas, lideradas por Estados Unidos, Reino Unido e Canadá, lançaram uma invasão anfíbia massiva na costa da Normandia, na França ocupada pelos nazistas, no que ficou conhecido como Dia D. Esta operação, planejada durante meses, foi fundamental para a libertação da Europa Ocidental do domínio nazista durante a Segunda Guerra Mundial.

O Dia D envolveu cerca de 156.000 soldados aliados, apoiados por mais de 11.000 aeronaves e quase 7.000 navios, desembarcando em cinco praias codificadas como Utah, Omaha, Gold, Juno e Sword. As defesas alemãs, fortificadas ao longo da costa, tornaram os desembarques extremamente desafiadores e letais.

O sucesso da invasão permitiu que os Aliados estabelecessem uma cabeça de ponte na Europa continental, essencial para a campanha subsequente, que possibilitou a retomada de Paris e o avanço das tropas em direção à Alemanha.

Além disso, a invasão forçou os alemães a combaterem em duas frentes, dividindo suas forças entre o Leste, contra a União Soviética, e o Oeste, contra os Aliados ocidentais, marcando o início da derrota dos nazistas no conflito.

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