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Quatro policiais são sequestrados após Equador decretar estado de emergência

Governo tenta conter crise em sistemas penitenciários; rebelião é causada por fuga de chefe de facção criminosa

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Quatro policiais foram sequestrados nesta terça-feira (09.jan) no Equador, após um decreto de estado de emergência, devido à crise carcerária no país. Três deles estavam na cidade de Machala e um na capital, Quito. Também houve violência na província de Esmeraldas, com carros incendiados.

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“Nossas unidades especializadas foram acionadas para localizar nossos colegas e proceder com a apreensão dos autores. Nenhum desses eventos ficará impune”, disse a Polícia do Equador. “Em Esmeraldas, dois veículos foram incinerados - um em um posto de gasolina. Nossas unidades estão coletando provas para encontrar os autores”, acrescentou.

A rebelião aconteceu poucas horas após o presidente Daniel Noboa decretar estado de emergência por 60 dias. A medida inclui toque de recolher das 23h às 5h e autoriza a atuação das Forças Armadas em apoio à polícia no patrulhamento das ruas.

A decisão foi tomada após incidentes em diversas prisões em todo o país, com agentes carcerários sendo retidos por detentos. As rebeliões aconteceram um dia depois do líder da facção criminosa Los Choneros, José Adolfo Macías Villamar, o Fito, fugir da prisão de Guayaquil. Ele cumpria uma sentença de 34 anos por crime organizado, tráfico de drogas e assassinato.

Segundo Noboa, a decisão precisou ser tomada devido aos incidentes registrados em diversas prisões do país. O cenário foi incentivado pela fuga de José Adolfo Macías Villamar, conhecido como Fito, líder da facção criminosa Los Choneros. O criminoso, considerado o mais perigoso do país, estava na prisão de Guayaquil, onde cumpria uma sentença de 34 anos por crime organizado, tráfico de drogas e assassinato.

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