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Presidente da Câmara dos EUA diz que "não há nada a esconder" nos arquivos de Epstein

Mike Johnson falou em perseguição a Trump; e-mails divulgados na semana passada mostram falas do criminoso sexual sobre presidente norte-americano

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Presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, Mike Johnson | 10/11/2025/Reuters/Evelyn Hockstein
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O presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, Mike Johnson, disse neste domingo (16) acreditar que a votação que se aproxima sobre a liberação dos arquivos do Departamento de Justiça relacionados a Jeffrey Epstein deve ajudar a acabar com as alegações de que o presidente Donald Trump tinha alguma ligação com o abuso e o tráfico de meninas menores de idade pelo falecido criminoso sexual.

"Eles estão fazendo isso para perseguir o presidente Trump com base na teoria de que ele tem algo a ver com isso. Ele não tem", disse Johnson, o republicano no programa "Fox News Sunday".

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"Epstein é todo o plano de jogo deles, então vamos tirar essa arma das mãos deles", disse Johnson sobre os democratas. "Vamos fazer isso e seguir em frente. Não há nada a esconder."

Embora Trump e Epstein tenham sido fotografados juntos há décadas, o presidente disse que os dois se desentenderam antes das condenações de Epstein. Emails divulgados na semana passada por um comitê da Câmara mostraram que Epstein acreditava que Trump "sabia sobre as meninas", embora não tenha ficado claro o significado dessa frase.

+ Caso Epstein: e-mails divulgados por democratas sugerem que Trump sabia de abusos sexuais e passou horas com vítima

Desde então, Trump instruiu o Departamento de Justiça a investigar os vínculos de democratas proeminentes com Epstein.

A batalha sobre a divulgação de mais documentos relacionados a Epstein, um assunto sobre o qual o próprio Trump fez campanha, abriu fissuras na relação com alguns de seus aliados no Congresso. Na noite de sexta (14), Trump retirou seu apoio à deputada Marjorie Taylor Greene, da Geórgia, uma aliada de longa data no Congresso, depois que ela criticou os republicanos em certas questões, incluindo o tratamento dos arquivos de Epstein.

+ A pedido de Trump, Departamento de Justiça abre investigação sobre elo de democratas com Epstein

Em uma aparição no programa "State of the Union", da CNN, no domingo, Greene disse que não acreditava que os arquivos ainda não divulgados implicariam o presidente, mas renovou seu apelo por mais transparência.

"Não acredito que pessoas ricas e poderosas devam ser protegidas se tiverem feito algo errado", disse ela.

(Reportagem de Douglas Gillison e Andrew Goudsward em Washington)

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