Pesquisa aponta que apenas 15% dos israelenses querem Netanyahu como premiê após guerra
Rival político do atual primeiro-ministro é favorito entre entrevistados; 30% responderam que não querem ninguém no cargo
Camila Stucaluc
Uma pesquisa do Instituto de Democracia de Israel, divulgada na 3ª feira (2.jan), apontou que apenas 15% dos israelenses afirmaram querer que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu continue no cargo depois do término da guerra contra o Hamas. Outros 30% responderam que não querem ninguém no cargo ou não souberam responder.
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Entre os possíveis nomes para substituir Netanyahu, o líder do partido de oposição Unidade Nacional, Benny Gantz, foi citado por 23% dos entrevistados. Outra opção é o ministro da Segurança Interna, Itamar Ben-Gvir, mencionado por 1,5% dos participantes.
Em relação à guerra, 56% dos entrevistados disseram que a continuação da ofensiva militar na Faixa de Gaza era a melhor maneira de recuperar os reféns capturados pelo grupo extremista. Cerca de 24%, por sua vez, defenderam que um acordo de troca, incluindo a libertação de prisioneiros palestinos de prisões israelenses, seria melhor.
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A guerra entre Israel e Hamas, iniciada em 7 de outubro do ano passado, já resultou na morte de mais de 23 mil pessoas. No fim de dezembro, Netanyahu visitou os soldados na região e afirmou que o conflito está longe de terminar.
No mesmo dia, o Ministério das Finanças de Israel anunciou que a guerra provavelmente custará ao país pelo menos US$ 14 bilhões em 2024, projetando que os combates durarão até fevereiro.