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Peru prepara reforço da segurança na fronteira em meio à crise carcerária no Equador

Governo irá decretar estado de emergência na divisa entre os países e enviará policiais da Diretoria de Operações Especiais

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O primeiro-ministro do Peru, Alberto Otárola, afirmou, na noite de terça-feira (9), que o governo está preparando um decreto de estado de emergência na fronteira devido à crise carcerária no Equador. Com a medida, um contingente da Diretoria de Operações Especiais da Polícia será enviada à região, reforçando a segurança entre os países.

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“Nossa solidariedade ao país irmão Equador. O Peru redobra as medidas de segurança na fronteira com o país vizinho. Toda a fronteira norte do Peru será declarada em estado de emergência”, disse Otárola. Segundo ele, as operações serão coordenadas pelos ministros da Defesa e do Interior, que serão enviados para a cidade de Tumbes.

A decisão ocorre em meio à crise no Equador. No início da semana, o país decretou estado de emergência por 60 dias em meio aos incidentes registrados em várias prisões do país. As rebeliões aconteceram depois do líder da facção criminosa Los Choneros, José Adolfo Macías Villamar, o Fito, fugir da prisão de Guayaquil, onde cumpria uma sentença de 34 anos por crime organizado, tráfico de drogas e assassinato.

Com o decreto, que inclui toque de recolher e atuação das Forças Armadas nas ruas, a violência se espalhou pelo país. Quatro policiais foram sequestrados e carros foram incendiados. O último episódio de violência foi a invasão de criminosos armados aos estúdios do canal TC de Guayaquil, durante uma transmissão ao vivo.

Em meio ao cenário, o presidente Daniel Noboa declarou Conflito Armado Interno e decretou que 22 grupos do crime organizado sejam identificados como organizações terroristas e “atores beligerantes não estatais”. Noboa ordenou que as Forças Armadas realizem operações especiais para neutralizar os grupos armados.

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O governo da Argentina emitiu um comunicado lamentando a situação no Equador, dizendo estar disponível para enviar integrantes das forças de segurança para ajudar nas operações. Os Estados Unidos também se manifestaram, afirmando estarem prontos para prestar assistência caso necessário. O mesmo foi dito pela Colômbia.

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