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Trump compareceu em tribunal para pedir imunidade nos processos criminais que enfrenta nos EUA

Em um deles, o ex-presidente americano pode ser responsabilizado pelo ataque de apoiadores ao prédio do Congresso, em janeiro de 2021

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Donald Trump compareceu hoje a um tribunal de apelações em Washington numa tentativa de pedir imunidade nos processos criminais que enfrenta na Justiça dos Estados Unidos.

Em um deles, na esfera federal, o ex-presidente americano pode ser responsabilizado pelo ataque de apoiadores ao prédio do Congresso, em janeiro de 2021.

A presença de Donald Trump não foi exigida, mas o ex-presidente compareceu à audiência. "Acho muito injusto um oponente político ser perseguido pelo departamento de justiça de Joe Biden", disse Trump, acusando o atual presidente americano de interferir no judiciário do país.

Os advogados de Trump defendem que ele não pode ser processado por qualquer crime relacionado ao período em que governou, porque a constituição dos Estados Unidos concede imunidade ao presidente do país.

Segundo a defesa, Trump só perderia esse direito se tivesse sofrido impeachment -- o que não aconteceu. Um pedido chegou a ser aprovado na Câmara, mas foi barrado no Senado.

O republicano ameaçou processar Joe Biden caso volte à casa branca no ano que vem. "Se eu não tiver imunidade, então o desonesto Biden também não terá. Ele está pronto para ser indiciado", disse o ex-presidente americano.

Donald Trump responde a quatro processos criminais. Um deles corre na capital Washington, no mesmo tribunal onde o ex-presidente compareceu nesta terça-feira. Como a corte de apelações já indicou na audiência que não concorda com os argumentos da defesa do ex-presidente, os casos seguirão. O julgamento está marcado para março.

Em Washington, o ex-presidente é acusado de conspirar contra os Estados Unidos por questionar o resultado das últimas eleições e incitar seus apoiadores a invadirem o Capitólio.

Dois estados americanos, Maine e Colorado, chegaram a proibir que o nome de Trump conste das cédulas eleitorais. A defesa do republicano já recorreu à Suprema Corte, que disse que vai analisar o caso -- uma ação inédita na história dos Estados Unidos.

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