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Parlamento de Israel rejeita dissolução e mantém Netanyahu no governo

Votação poderia ter sido um primeiro passo para uma eleição antecipada no país

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Benjamin Netanyahu | Wikimedia Commons
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Deputados israelenses rejeitaram, nesta quinta-feira (12), uma moção para dissolver o Parlamento do país, conhecido como Knesset. O projeto, que recebeu 53 dos 61 votos favoráveis necessários, forçaria a convocação de eleições antecipadas, o que poderia significar o fim do governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

Netanyahu vem sendo criticado há meses por opositores e aliados pela condução do conflito com o grupo extremista Hamas. Desde o início da ofensiva na Faixa de Gaza, em outubro de 2023, o premiê autorizou bloqueios de ajuda humanitária, deslocamentos forçados e aumento no número de ataques – os quais já deixaram mais de 55 mil mortos.

O estopim para a votação da moção no Parlamento, no entanto, foi a tramitação de um projeto de lei que pretende acabar com a isenção do alistamento militar obrigatório para os judeus ultraortodoxos. O tópico, que já dividia a população do país, ganhou destaque com a guerra em Gaza, uma vez que milhares de judeus foram convocados para a linha de frente do conflito, exceto judeus ultraortodoxos.

O tópico virou um impasse entre os partidos que compõem a coalizão do governo de Netanyahu. Enquanto alas mais moderadas do governo defenderam a medida, aliados ortodoxos, como o Judaísmo Unido da Torá e o Shas, criticaram Netanyahu por não barrar o texto, que previa sanções contra judeus ultraortodoxos declarados desertores pelo Exército.

+ Netanyahu admite que armou milícias rivais do Hamas em Gaza

Segundo o jornal israelense Haaretz, as discussões no Parlamento se concentraram na elaboração de um memorando de entendimento sobre a lei de isenção do alistamento militar. Antes da votação, os partidos ortodoxos disseram que votariam pela dissolução caso não conseguissem apoio do governo para aprovar uma medida que dispensasse o grupo do serviço militar.

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