Publicidade
Mundo

Papa Francisco critica aborto e pede perdão ou redução das dívidas de países pobres

Pontífice conduziu missa no Dia Mundial da Paz, que celebra a Solenidade de Maria Santíssima Mãe de Deus

Imagem da noticia Papa Francisco critica aborto e pede perdão ou redução das dívidas de países pobres
Papa Francisco | Reprodução/Instagram
Publicidade

O papa Francisco celebrou, nesta quarta-feira (1º), a Solenidade de Maria Santíssima Mãe de Deus, na data em que a Igreja Católica comemora o Dia Mundial da Paz. Em homilia na Basílica de São Pedro, no Vaticano, o pontífice fez críticas a guerras e aborto e também pediu cancelamento ou redução das dívidas de países pobres.

+ Papa Francisco reza por vítimas de acidente de avião na Coreia do Sul

Francisco fez apelo por dignidade à vida de cada ser "nascido de uma mulher". "Por isso, faço apelo a um firme compromisso de promover o respeito pela dignidade da vida humana, desde a concepção até à morte natural, para que cada pessoa possa amar a sua vida e olhar para o futuro com esperança", disse.

Em referência a 2025 como ano de Jubileu, celebrado a cada 25 anos, Francisco pediu que fiéis entreguem alegrias, preocupações, questões e sofrimentos a Maria. "Confiemos-lhe o mundo inteiro, para que a esperança renasça e a paz germine finalmente em todos os povos da terra", completou.

Novamente citando o Jubileu, o pontífice pediu que "governantes dos países de tradição cristã" deem "bom exemplo". "Cancelando ou reduzindo o mais possível as dívidas dos países mais pobres", falou Francisco.

+ Papa Francisco celebra Missa do Galo e abre Jubileu de 2025 no Vaticano

"O Jubileu pede para traduzir esta remissão no âmbito social, para que nenhuma pessoa, nenhuma família, nenhum povo seja sufocado pelas dívidas", explicou.

O pontífice ainda criticou guerras e pediu orações para pessoas em locais de conflito: "Rezemos para que cessem os combates e se invista decididamente na paz e na reconciliação. Penso na martirizada Ucrânia, em Gaza, Israel, Mianmar, Kivu do Norte e em tantos povos em guerra". "Irmãos e irmãs, a guerra destrói. Destrói sempre! A guerra é sempre uma derrota. Sempre", afirmou.

"As mães sempre têm seus filhos no coração. Hoje, neste primeiro dia do ano, dedicado à paz, pensemos em todas as mães que se alegram em seus corações, e em todas as mães cujos corações estão repletos de dor, porque seus filhos foram levados pela violência, pela soberba, pelo ódio. Como é bela a paz, que alegra a vida dos povos! Como é desumana a guerra, que despedaça o coração das mães!"

Publicidade
Publicidade

Últimas Notícias

Publicidade