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OMS reafirma que não há ligação entre vacinas e autismo

Ligação causal entre vacinas e saúde é considerada apenas quando vários estudos de alta qualidade mostram consistentemente uma associação estatística

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Vacina | Divulgação/Tânia Rêgo/Agência Brasil

O comitê de segurança de vacinas da Organização Mundial da Saúde (OMS) disse nesta quinta-feira (11) que novas análises de evidências científicas não encontraram nenhuma ligação entre as vacinas e o transtorno do espectro do autismo, reafirmando as conclusões obtidas há mais de duas décadas.

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O Comitê Consultivo Global da OMS sobre Segurança de Vacinas avaliou duas revisões sistemáticas que abrangem estudos publicados entre 2010 e agosto de 2025.

As revisões examinaram as vacinas em geral e as que continham tiomersal, um conservante à base de mercúrio que há muito tempo é acusado pelos críticos de contribuir para o autismo – uma alegação repetidamente rejeitada por estudos científicos.

Uma ligação causal entre vacinas e resultados de saúde é considerada apenas quando vários estudos de alta qualidade mostram consistentemente uma associação estatística, disse o comitê.

Vinte dos 31 estudos não encontraram evidências de uma associação entre vacinas e autismo, de acordo com a OMS.

Onze estudos que sugeriram uma possível ligação foram considerados como tendo grandes falhas metodológicas e um alto risco de viés, disse o comitê.

No mês passado, o secretário de Saúde dos EUA, Robert F. Kennedy Jr., disse em uma entrevista ao New York Times que havia instruído pessoalmente o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA a mudar sua posição de longa data de que as vacinas não causam autismo.

(Reportagem de Siddhi Mahatole em Bengaluru)

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