Netanyahu afirma que iniciará negociações de cessar-fogo em Gaza com "termos aceitáveis para Israel"
Primeiro-ministro israelense disse estar se reunindo com autoridades para aprovar planos de capturar a Cidade de Gaza e derrotar o Hamas

SBT News
com informações da Reuters
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse nesta quinta-feira (21) que Israel iniciará negociações imediatas para a libertação de todos os reféns mantidos em Gaza e o fim da guerra de quase dois anos em "termos aceitáveis" para seu país.
+ Israel aprova plano de assentamentos para "apagar" ideia de Estado palestino
Falando a soldados que servem em Gaza, Netanyahu disse que estava se reunindo com comandantes para aprovar planos para capturar a Cidade de Gaza e derrotar o Hamas.
"Ao mesmo tempo, dei instruções para iniciar negociações imediatas para a libertação de todos os nossos reféns e o fim da guerra em termos aceitáveis para Israel", disse ele, acrescentando: "Estamos na fase de tomada de decisões".
+ Israel estuda resposta do Hamas à proposta de cessar-fogo em Gaza
Os militares israelenses mantiveram sua pressão sobre a Cidade de Gaza nesta quinta. Nessa quarta (20), as Forças Armadas convocaram 60 mil reservistas em um sinal de que o governo estava avançando com o plano, apesar da condenação internacional.
É provável que a convocação de dezenas de milhares de reservistas leve semanas, dando tempo para os mediadores tentarem preencher as lacunas em relação a uma nova proposta de cessar-fogo temporário que o Hamas aceitou, mas à qual o governo israelense ainda não respondeu oficialmente.
A proposta prevê um cessar-fogo de 60 dias e a libertação de 10 reféns vivos que estão sendo mantidos em Gaza por militantes do Hamas e de 18 corpos. Em contrapartida, Israel libertaria cerca de 200 prisioneiros palestinos de longa data.
+ Chefe da ONU pede cessar-fogo imediato em Gaza após Israel anunciar nova ofensiva
O governo israelense declarou que os 50 reféns restantes, mantidos por militantes em Gaza, devem ser liberados imediatamente. As autoridades israelenses acreditam que cerca de 20 deles estão vivos.