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Mulheres em cargos de liderança na OTAN: “temos que melhorar isso”, diz porta-voz americano

Dos 32 países, apenas Estados Unidos, Noruega, Bélgica, Finlândia, França e Montenegro têm mulheres como representantes permanentes da organização

Mulheres em cargos de liderança na OTAN: “temos que melhorar isso”, diz porta-voz americano
Apenas seis países da organização militar têm mulheres em cargos de liderança | OTAN
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Washington DC — Foram três dias de reuniões e mesas-redondas. Em um edifício no centro da capital norte-americana, em Washington DC, 32 líderes estrangeiros e suas comitivas, todos integrantes da OTAN, a Organização do Tratado do Atlântico Norte. A aliança militar formada em abril de 1949 completou 75 anos, e os Estados Unidos sediaram o encontro.

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Em entrevista ao SBT News, o porta-voz do Departamento de Estado, Christopher Johnson, pontuou temas da cúpula que têm relação não só com o mundo, mas também com a América Latina.

  • Sobre os caças F-16 recém-enviados à Ucrânia, por exemplo, ele lembrou que os Estados Unidos já facilitaram a transferência desse tipo de aeronave de combate para a Argentina.
  • O apoio irrestrito americano à defesa de Kiev e do território ucraniano foi destacado como uma necessidade para a defesa dos valores democráticos.
“Queremos proteger os valores democráticos que o Brasil, os Estados Unidos e vários países da OTAN pretendem promover,” disse.
  • Christopher Johnson também falou sobre a meta dos países da OTAN de ampliar a base industrial de defesa.
  • Joe Biden, na entrevista coletiva da noite de quinta-feira (12), também tocou no assunto afirmando que os países do grupo precisam ser autossuficientes na produção de armas.

O porta-voz da diplomacia americana pontuou que a meta vai além e citou um país da América do Sul.

“Não somente podemos falar de armas, podemos também falar de treinamento. Por exemplo, a Colômbia é um parceiro importante para a OTAN em termos de facilitar treinamentos, terminar com minas ou retirar minas que vemos em várias zonas militares. Lamentavelmente, a Ucrânia vai ser um desses casos no futuro.”

A OTAN também está interessada em criar uma rede de cooperação para a defesa contra ataques cibernéticos.

  • Johnson ainda falou ao SBT sobre a meta da aliança militar de melhorar a participação feminina em cargos de liderança.

“Somente seis dos trinta e dois representantes permanentes na OTAN são mulheres. Os Estados Unidos são um desses países e temos dois outros exemplos no passado de mulheres que representaram os Estados Unidos nesses papéis. Temos que melhorar isso na OTAN.”

Os outros países com representação feminina no grupo são Noruega, Bélgica, Finlândia, França e Montenegro.

“Vemos que quando a mulher é melhor incorporada na sociedade, somos sociedades mais prósperas, mais seguras e mais estáveis,” disse o porta-voz.

Confira a íntegra da entrevista:

Christopher Johnson é porta-voz do Departamento de Estado dos EUA | SBT
Christopher Johnson é porta-voz do Departamento de Estado dos EUA | SBT

Patrícia Vasconcellos (SBT News): Christopher Johnson é porta-voz do Departamento de Estado americano e conversa conosco em português. Obrigada por estar conosco e participar desta entrevista com o SBT. Muito obrigada!

Christopher Johnson: Muito obrigado, Patrícia, por me receber.

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PV: A cúpula da OTAN, o Tratado do Atlântico Norte, que vai até quinta-feira (11) aqui em Washington, capital americana, teve, pelo menos até agora, como uma das principais notícias, a confirmação do envio dos caças dos aviões F-16 de fabricação americana para a defesa da Ucrânia.

Pode parecer, para alguns latinos, algo longe da nossa realidade, mas o fato é que essa guerra distante entre Ucrânia e Rússia tem implicações, como, por exemplo, no abastecimento global de produtos.

Como o apoio americano, o apoio bélico para a defesa da Ucrânia pode, na prática, ter reflexo no dia a dia de países da América Latina, em especial da América do Sul?

CJ: Sim. Já temos visto alguns parceiros na América do Sul que também têm as mesmas ferramentas, como os F-16. Por exemplo, os Estados Unidos facilitaram a transferência de alguns desses aviões para a Argentina.

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Mas, além disso, é importante reconhecer que os efeitos da guerra têm implicações em toda a nossa economia global e, vendo esse conflito, tem aumentado os preços de vários alimentos, produtos necessários em todos os mercados.

O Brasil tem visto isso também, lamentavelmente. Então, o que os Estados Unidos pretendem fazer com a parceria da OTAN e os outros nossos parceiros, é terminar com esse conflito, para assegurar que a pressão que estamos vendo em vários setores da economia global diminua.

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PV: Terminar com este conflito. O presidente Lula, assim como Gabriel Boric, por exemplo, do Chile, já se posicionaram há mais de um ano dizendo que, segundo a visão deles, a solução, pelo menos para esse conflito, não é bélica, mas uma intervenção política ou até diplomática.

Fica evidente que a posição dos países que integram a OTAN é uma posição diferente, que a solução tem que ser de defesa, tem que ser bélica.

A OTAN, por exemplo, vai dar treinamento aos ucranianos para que eles possam operar esses caças. Um general que fica na Alemanha vai liderar essa tarefa. Em quanto tempo esse treinamento vai levar e, efetivamente, quanto tempo essa solução, esse fim, pode ser alcançado com esse treinamento, com essa solução que já passa pelo envio desses caças F-16?

CJ: Lamentavelmente, estamos vivendo dois anos e meio quase deste conflito, desta guerra que a Rússia começou. Então, a solução mais rápida seria que o Putin decidisse retirar os seus esforços militares da Ucrânia para terminar com esta guerra. E o que os Estados Unidos continuam a fazer com os parceiros?

Encorajá-los e engajar todos que possam falar com Putin para que ele decida terminar com este conflito.

O que os EUA pretendem fazer com a OTAN, com a nossa cooperação com a Ucrânia, é ajudá-la a se defender porque queremos proteger os valores democráticos que o Brasil, os Estados Unidos, e vários países da OTAN pretendem promover.

Não posso falar concretamente de quanto tempo vão levar esses treinamentos porque às vezes depende das necessidades dos parceiros, como a Ucrânia neste contexto, mas o que eu posso dizer é que os Estados Unidos vão ficar unidos com a Ucrânia.

A OTAN vai ficar unida com a Ucrânia pelo tempo que for necessário porque esse objetivo de defender a democracia é tão importante para todo o mundo.

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Sob liderança de Putin, Rússia mantém ataques à Ucrânia desde 2022 | Kremlin
Sob liderança de Putin, Rússia mantém ataques à Ucrânia desde 2022 | Kremlin

PV: Quando o senhor fala que espera que líderes, por exemplo, globais, possam intervir e conversar com o líder russo, seria então um indicativo de que a solução também passa por uma aproximação diplomática e política, além da defesa bélica?

CJ: Os Estados Unidos têm aproveitado todos os mecanismos para encorajar que a Rússia, que o Putin, termine com este conflito com vários parceiros globais. Temos implementado várias sanções para aumentar a pressão econômica para que Putin decida terminar com esta guerra.

E é claro, este conflito precisa de todas as ferramentas de diplomacia para terminar com ele.

Mesmo porque temos visto que não queremos ter um mundo onde qualquer agressor pode invadir o território soberano de outro país. Esse é o objetivo maior e mais amplo que estamos tentando defender, a OTAN e os Estados Unidos em nossos esforços.

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PV: O presidente Joe Biden há muito tempo já disse que os Estados Unidos não vão atuar presencialmente nessa defesa da Ucrânia, em qualquer ação bélica contra a Rússia.

Agora temos a confirmação do envio dos caças F-16, que serão pilotados por ucranianos. Os Estados Unidos vão, em algum momento, enviar pilotos para reforçar essa ajuda militar?

CJ: Os treinamentos que nós fazemos com os parceiros, quando fazemos doações ou facilitamos a transferência desse equipamento militar, podem acontecer em vários lugares.

Às vezes acontecem aqui nos Estados Unidos e na região da OTAN, ou pode ser até em outras áreas. Não tenho informação concreta para oferecer sobre pilotos americanos, para onde vão viajar, mas normalmente é parte do pacote de assegurar que os nossos parceiros ucranianos possam aproveitar essas ferramentas.

Presidente dos EUA, Joe Biden, não visa conflito direto com a Rússia | White House
Presidente dos EUA, Joe Biden, não visa conflito direto com a Rússia | White House

PV: A cúpula da OTAN definiu também como prioridade a necessidade de fortalecer uma base industrial para defesa dos integrantes da OTAN e seus aliados. Na prática, isso seria expandir a produção de armas para outros continentes. Os Estados Unidos, especificamente, veem a América Latina e a América do Sul como possíveis parceiros nessa busca por novos fornecedores de armas?

CJ: Ao vermos essa ampliação em termos de equipamento militar, não somente podemos falar de armas, podemos falar também de treinamento. Por exemplo, a Colômbia é um parceiro importante para a OTAN em termos de facilitar treinamentos, terminar com minas ou retirar minas que vemos em várias zonas militares.

Lamentavelmente, a Ucrânia vai ser um desses casos no futuro. E também temos metais preciosos para fornecer esse estoque global em nosso esforço para ajudar a Ucrânia a se defender.

Vários países na região teriam alguns desses recursos que podemos utilizar para defender a democracia.

Então, com certeza, com diversos parceiros da região, vamos ver como podemos ajudar nesta produção para ajudar a Ucrânia e a OTAN a conseguir o seu objetivo.

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PV: Assim como os integrantes também falaram sobre as metas e sobre a necessidade de se criar leis claras, regras para produção, desenvolvimento e uso da inteligência artificial. Um assunto comum a países de várias partes do mundo, incluindo o Brasil.

Qual o maior risco dessas ameaças cibernéticas que os líderes da OTAN aqui em Washington verbalizam como algo necessário de ser feito e que preocupa? O que preocupa tanto?

CJ: Preocupa diversos setores, Patrícia. Podemos falar sobre os assuntos de segurança nacional de todos os países, porque sabemos que certos atores no mundo procuram manipular as eleições em nossas sociedades democráticas.

Temos visto isso na União Europeia e nos Estados Unidos. Então, reforçar os nossos sistemas para assegurar que a vontade dos povos de nossos países seja respeitada nesses processos eleitorais é primordial.

Mas também podemos falar em termos sociais, porque temos visto que vários grupos marginalizados: certas minorias, pessoas LGBTQI+, mulheres, afrodescendentes, são vítimas, às vezes, da desinformação que vemos nas redes sociais.

Então, é um grande desafio que os Estados Unidos e vários parceiros do mundo precisam lutar para assegurar que todos os nossos cidadãos possam aproveitar das nossas liberdades em nossas sociedades democráticas.

Vamos continuar dialogando e partilhando conhecimento sobre como lutar contra essas ameaças, porque são tão importantes.

+ Porta-voz americano reforça importância de defesa cibernética na Otan

Cúpula da OTAN quer fortalecer uma base industrial militar entre os integrantes da aliança | X/@JosepBorrellF
Cúpula da OTAN quer fortalecer uma base industrial militar entre os integrantes da aliança | X/@JosepBorrellF

Então, se temos ferramentas em algum país que podem enfrentar essa ameaça e assegurar que temos os mesmos protocolos para responder conjuntamente, é porque vemos que a nossa infraestrutura pode ser um desses alvos que os atores precisam destruir.

Já que vemos que os sistemas de eletricidade ou água, ou fornecedores de outras necessidades, trabalham nesse sistema digital. Então, claro que vão ser alguns dos elementos críticos, enquanto implementamos esse objetivo.

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PV: Uma rede de proteção, então, entre os aliados e parceiros, uma rede de proteção cibernética.

Chris Johnson me chamou a atenção também aqui, entre os temas tratados na cúpula da OTAN, a atenção dada à questão da mulher que trabalha na defesa militar dos países que integram a OTAN. O que é preciso melhorar em relação ao direito da mulher que trabalha no exército, que trabalha na defesa dos países? O que é preciso melhorar? Por que esse assunto foi colocado como meta e prioridade?

CJ: Eu acho que vários países da região entendem muito bem as vantagens de melhor incorporar as mulheres em nossos sistemas de paz e segurança.

No caso dos Estados Unidos, nós permitimos que as mulheres servissem em nossas Forças Armadas no ano de 1948.

Mas ainda é um processo para assegurar que essas mulheres cheguem aos níveis mais altos de liderança. No caso da OTAN, somente seis dos 32 representantes permanentes na OTAN são mulheres.

Os Estados Unidos são um desses países. E temos dois outros exemplos no passado, de mulheres que representaram os Estados Unidos nesses papéis. Temos que melhorar isso na OTAN. Também temos que assegurar que nossa forma de pensar em como incorporar a mulher no processo de segurança e paz seja estratégica.

Porque vemos que quando a mulher é melhor incorporada na sociedade, somos sociedades mais prósperas, mais seguras e mais estáveis.

Além disso, também assegurar, como falei antes, que todas essas ameaças que vemos globalmente também muitas vezes têm um efeito ainda mais profundo nas mulheres.

Então, vendo como os nossos protocolos, os nossos tratados, pretendem avançar, as vozes das mulheres vão avançar, para ver como podemos melhorar os nossos sistemas também. Um dos objetivos é continuar trabalhando em diálogo com nossos parceiros.

Julianne Smith é uma das seis mulheres embaixadoras da aliança militar da OTAN | X/@USAmbNATO
Julianne Smith é uma das seis mulheres embaixadoras da aliança militar da OTAN | X/@USAmbNATO

PV: Interessante. E para finalizar, como os Estados Unidos, aliados da OTAN, defendem… Isso é fato, Estados Unidos e aliados da OTAN defendem um isolamento de Moscou para proteção de Kiev, incluindo isolamento econômico, através das sanções já citadas aqui, já lembradas aqui por você. Putin tem conseguido outros mercados, especialmente em relação à manutenção da economia russa. Ele esteve na Coreia do Norte, recebeu recentemente Narendra Modi. Como os Estados Unidos veem essa demonstração de proximidade de outros líderes globais com Putin?

CJ: Os Estados Unidos veem como um elemento positivo que o primeiro-ministro Modi falou com o Putin e pediu que ele terminasse com esse conflito. E é o que pedimos para todos os líderes globais, não somente os nossos aliados, porque vemos que este conflito está tendo efeitos colaterais em todo o mundo.

Então, encorajamos a todos os líderes globais a procurar um fim a este conflito. Encorajamos que também evitemos qualquer esforço de parceria que possa ajudar a Putin a continuar o mesmo, porque estamos vendo as violações de direitos humanos flagrantes na Ucrânia e não queremos um mundo que permita que um líder continue com esse tipo de comportamento.

Primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, e Vladmir Putin, da Rússia, se aproximam e os EUA veem com bons olhos | X/@narendramodi
Primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, e Vladmir Putin, da Rússia, se aproximam e os EUA veem com bons olhos | X/@narendramodi

Vamos continuar o diálogo com todos os parceiros, mesmo se tem algum elemento que não concordamos 100%, porque vemos a necessidade de dialogar, às vezes, com outros países que não compartilham as nossas perspectivas em como enfrentar as ameaças globais.

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O presidente Biden, o secretário Blinken, também falou várias vezes com os líderes chineses para assegurar que eles evitem apoiar a Rússia em seus esforços na Ucrânia.

Vamos continuar encorajando-os a evitar isso.

PV: Chris Johnson, porta-voz do Departamento de Estado americano, conversou conosco em português. Muito obrigada pela disponibilidade e pela entrevista. Obrigada!

CJ: Muito obrigado. Até mais!

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