Porta-voz americano reforça importância de defesa cibernética na Otan
Líderes da aliança militar definiram um plano conjunto para criar normas de uso da inteligência artificial e para lidar com as ameaças na internet
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, tem uma nova e definitiva oportunidade de tentar provar aos eleitores norte-americanos que é capaz de servir mais quatro anos após o debate contra Donald Trump.
Nesta quinta-feira (11), o presidente dos Estados Unidos encerrará a cúpula da Otan, que ocorre esta semana em Washington, com uma rara entrevista coletiva para a imprensa.
"Vamos assegurar que os ucranianos voem com os caças F-16 nas próximas semanas", disse o presidente americano. As primeiras aeronaves começaram a ser enviadas na quarta-feira, enquanto a cúpula da Otan se reunia em Washington. Segundo os Estados Unidos, a adesão da Ucrânia à aliança militar já é vista como um processo "irreversível". A ameaça de que Kiev integrasse a organização foi um dos motivos que deram origem à guerra.
Os líderes da Otan também definiram um plano conjunto para criar normas para o uso da inteligência artificial e para lidar com as ameaças na internet. O projeto prevê a criação de um sistema integrado de defesa cibernética dos países que compõem a aliança. Em entrevista ao SBT, o porta-voz do Departamento de Estado Americano Christopher Johnson falou sobre esta preocupação.
"Preocupa em vários setores. Podemos falar dos assuntos de segurança nacional de todos os países, porque sabemos que certos atores no mundo procuram manipular as eleições em nossas sociedades democráticas. Reforçar os nossos sistemas para assegurar que a vontade dos povos de nossos países seja respeitada”, afirma.
Ele também comentou a visita do premiê indiano, Narendra Modi, a Moscou, algo que vai contra o posicionamento da Otan de isolar Putin.
"Os Estados Unidos veem como um elemento positivo que o primeiro-ministro Modi falou com o Putin e pediu que ele terminasse com esse conflito. E é o que pedimos para todos os líderes globais, não somente os nossos aliados Então, encorajamos a todos os líderes globais a procurarem um fim a este conflito”, disse.