Kamala amplia vantagem sobre Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos
Candidata democrata teve 47% das intenções de voto, enquanto o concorrente republicano marcou 40%
Murillo Otavio
A candidata democrata Kamala Harris segue em alta e lidera a corrida presidencial dos EUA, com 47% das intenções de voto, enquanto o concorrente dela, Donald Trump, tem 40%. A vantagem de Kamala sobre Trump é de sete pontos. A pesquisa eleitoral foi divulgada nesta terça-feira (24) pela Reuters, em parceria com o instituto Ipsos. +Saiba o que mudou na corrida eleitoral americana após debate de Kamala x Trump
A pesquisa anterior, de agosto, feita logo após o debate eleitoral entre os dois candidatos, já indicava uma vantagem de Kamala Harris de cinco pontos percentuais em relação ao candidato republicano. Na época, Kamala tinha 42% contra 37% de Trump.
Um dos fatores que explica a diferença entre uma pesquisa e outra, segundo a Reuters, foi o aumento de eleitores que confiam mais em Kamala para administrar a economia norte-americana. Nesse quesito, no entanto, Trump ainda aparece à frente da adversária. O levantamento entrevistou 1.029 pessoas nos Estados Unidos, das quais 871 estavam registrados para votar. Nos Estados Unidos, o voto não é obrigatório, e os leitores que desejam votar devem estar registrados. Embora a pesquisa apresente sinais importantes para corrida eleitoral, o formato dela nacional.
Diferentemente do que acontece no Brasil, o ganhador das eleições nos Estados Unidos não é definido pela soma total dos votos dos eleitores em todo o país. A vitória é dada a quem tiver o maior número de delegados. A pesquisa aponta que Kamala Harris lidera as intenções de voto nos estados decisivos, como a Pensilvânia, onde ela tem 50% contra 46% de Donald Trump. Esses estados são fundamentais, pois costumam alternar entre a preferência entre os partidos a cada eleição.
Kamala Harris entrou na corrida presidencial após Joe Biden desistir de sua reeleição, devido ao fraco desempenho em um debate contra Trump em junho. Trump era considerado favorito, em parte por sua imagem de força na economia, após anos de alta inflação sob o governo Biden.