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Homem que invadiu o Capitólio é condenado à prisão perpétua por planejar ataque contra o FBI

Edward Kelley recebeu a pena após planejar atentado com carros-bomba e drones contra agentes federais que o investigavam por episódio no Capitólio

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Invasão ao Capitólio em 2021 | Foto: reprodução/Reuters
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Um homem envolvido na invasão ao Capitólio dos Estados Unidos foi condenado à prisão perpétua nesta quarta-feira (2) por conspirar para atacar e matar agentes do FBI. A informação foi divulgada pelo Departamento de Justiça dos EUA.

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Edward Kelley, de 36 anos, já havia sido condenado em novembro do ano passado por conspiração para assassinar funcionários federais, solicitação de crime violento e tentativa de influenciar agentes públicos por meio de ameaças, segundo documentos judiciais.

De acordo com um cúmplice que se declarou culpado e testemunhou contra Kelley, o plano incluía atacar o escritório do FBI em Knoxville com carros-bomba e drones carregados com dispositivos incendiários. O grupo também pretendia assassinar agentes federais em suas residências e em locais públicos.

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Ainda segundo o processo, Kelley preparou uma lista com nomes de policiais e funcionários públicos como alvos. Dentre eles, estavam integrantes do FBI, do Departamento de Investigação do Tennessee, da Patrulha Rodoviária do estado, de delegacias locais e do Gabinete do Xerife do Condado de Blount.

Em janeiro deste ano, ao reassumir a Casa Branca, o presidente Donald Trump assinou um decreto concedendo perdão presidencial a condenados pela invasão ao Capitólio. Kelley foi beneficiado, mas alegou que o perdão também deveria se estender ao caso de conspiração no Tennessee , o que foi negado pelo Departamento de Justiça.

Invasão ao Capitólio

No dia 6 de janeiro de 2021, uma multidão invadiu o Capitólio em Washington, em tentativa de reverter o resultado das eleições presidenciais de 2020. A ação terminou com mais de 700 detidos, incluindo membros de grupos extremistas, ex-militares e ex-policiais.

O episódio gerou milhares de investigações, incluindo contra o próprio Trump. O republicano foi acusado de conspirar para anular o resultado eleitoral. Em diferentes estados, ele responde por falsificação de documentos, tentativa de fraude e manipulação de dados eleitorais.

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