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Governo Trump suspende pedidos de imigração de 19 países; veja lista

Medida ocorre após o ataque contra militares da Guarda Nacional em Washington

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O presidente dos EUA, Donald Trump | Divulgação/Daniel Torok/Official White House Photo
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O governo dos Estados Unidos suspendeu os pedidos de imigração apresentados por cidadãos de 19 países considerados uma ameaça à segurança do país, como Afeganistão e Irã. A decisão consta em um memorando publicado na terça-feira (2) pelo Serviço de Cidadania e Imigração (USCIS, na sigla em inglês), responsável pelos processos.

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Segundo o texto, a suspensão se aplica a todos os processos de imigração, como pedidos de green card (visto de residência permanente nos Estados Unidos), asilo e cidadania norte-americana. Aqueles que forem procedentes dos países listados e já estiverem em território norte-americano, por sua vez, terão os vistos reavaliados pelas autoridades.

Essa é mais uma resposta do governo de Donald Trump ao ataque a tiros próximo à Casa Branca, em Washington, que matou um militar da Guarda Nacional e deixou outro ferido em estado grave. O atirador, detido no local, foi identificado como Rahmanullah Lakanwal, um imigrante afegão em situação irregular no país.

São alvos da medida:

  • Afeganistão
  • Chade
  • Congo
  • Eritreia
  • Guiné Equatorial
  • Haiti
  • Irã
  • Iêmen
  • Líbia
  • Mianmar
  • Somália
  • Sudão
  • Burundi
  • Cuba
  • Laos
  • Serra Leoa
  • Togo
  • Turcomenistão
  • Venezuela

Alguns dos países listados já foram alvos do governo Trump neste ano. Em agosto, o presidente proibiu a entrada de cidadãos de 12 nações, alegando terrorismo e outras ameaças à segurança nacional dos Estados Unidos. Para cidadãos de outros sete países, como Cuba, Serra Leoa e Venezuela, a entrada no território norte-americano foi parcialmente restrita.

No memorando, o USCIS reforçou que a nova medida visa garantir a segurança do país em meio aos últimos casos de violência. “Estamos comprometidos em garantir que todos os estrangeiros de países de alto risco que entrem nos Estados Unidos não representem ameaças à segurança nacional ou à segurança pública”, diz o texto.

Relembre o ataque

O ataque aconteceu no dia 26 de novembro, por volta das 16h30 (no horário de Brasília), a poucos quarteirões da Casa Branca. Os disparos acertaram dois militares da Guarda Nacional, que foram socorridos e internados em hospitais diferentes. Sarah Beckstrom, de 20 anos, morreu no dia seguinte, enquanto Andrew Wolfe, de 24, segue internado "em estado crítico".

Trump não estava na Casa Branca no momento do ataque. Ele deixou Washington na noite de terça-feira (25) e viajou para a Flórida, onde passou o feriado de Ação de Graças. Como medida de prevenção, a sede do governo chegou a ser colocada em lockdown temporário.

O crime é investigado pelo Departamento de Justiça como “ato de terrorismo”. Inicialmente, o suspeito enfrentava pelo menos três acusações de agressão com intenção de matar e porte ilegal de arma. Agora, com a morte de Sarah, as acusações devem ser elevadas para homicídio. A procuradora-geral, Pam Bondi, falou que fará “tudo ao seu alcance” para buscar a pena de morte para o agressor.

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