Publicidade
Mundo

Por aprovação, governo argentino retira medidas fiscais polêmicas de projeto

Ministro da Economia espera facilitar a aprovação das medidas pelo Congresso na próxima semana

Imagem da noticia Por aprovação, governo argentino retira medidas fiscais polêmicas de projeto
Governo argentino quer acelerar aprovação de pacote com 500 artigos para desregulamentar a economia | Reprodução/YouTube/Casa Rosada
• Atualizado em
Publicidade

O ministro da Economia da Argentina, Luis Caputo, anunciou em coletiva de imprensa transmitida na sexta-feira (26), que o governo retirou medidas fiscais polêmicas do projeto de lei com medidas econômicas enviado ao Congresso, em uma tentativa de facilitar sua aprovação na próxima semana.

+ Quem é Javier Milei, o novo presidente da Argentina?

O pacote fiscal continha impostos que vinham sendo questionados sobre as exportações de grãos e produtos industriais para aumentar a receita e aliviar o déficit das contas públicas, bem como mudanças no sistema de atualização das pensões, que, segundo os críticos, não garantiriam o combate ao aumento dos preços nos primeiros meses do ano.

+ Confira as últimas notícias de Mundo

O projeto da “Lei de Bases e Pontos de Partida para a Liberdade dos Argentinos” legisla sobre um grande número de áreas, e várias de suas medidas econômicas e fiscais geram resistência entre os governadores de províncias e legisladores da oposição.

Caputo explicou que a iniciativa a ser debatida contém mais de 500 artigos, que ele considerou os mais importantes porque implicam em uma “mudança regulatória e estrutural no país” e “estabelecerão as bases para o crescimento nos próximos 20 anos”.

“No diálogo com os diferentes atores, encontramos um consenso claro com esses mais de 500 artigos… todo o pacote de desregulamentação em que tiramos o pé da cabeça do setor privado”, disse

Além disso, o ministro destacou que a decisão não implica no abandono do compromisso de equilibrar as contas fiscais e chegar ao "déficit zero".

Caputo relembrou que a medida foi possível porque a Argentina está "em melhores condições" do que há um mês. O Banco Central argentino comprou US$ 5 bilhões para o estoque de US$ 11 bilhões existentes no cofre do país.

Publicidade
Publicidade

Últimas Notícias

Publicidade