Finlândia é eleita o país mais feliz do mundo pela 8ª vez; Brasil fica em 36º
Estudo é baseado na opinião dos moradores em três indicadores de bem-estar

Camila Stucaluc
A Finlândia foi eleita o país mais feliz do mundo pela oitava vez consecutiva no World Happiness Report. O levantamento, divulgado nesta quinta-feira (20), é baseado em três indicadores de bem-estar – avaliações de vida, emoções positivas e emoções negativas –, que são descritos pelos próprios moradores das 147 nações pesquisadas.
Os países nórdicos lideram o top 3, com Dinamarca (2º lugar) e Islândia (3º) ao lado da Finlândia. Costa Rica (6º) e México (10º) entraram no top 10 pela primeira vez, enquanto os Estados Unidos caíram para sua posição mais baixa no ranking (24º).
O Brasil, por sua vez, subiu oito posições e alcançou a 36ª colocação. Em relação a 2024, o país superou o Chile (que caiu do 38º para o 45º lugar), tornando-se a segunda nação sul-americana mais bem colocada no ranking, atrás apenas do Uruguai (29º).
Segundo os pesquisadores, o relatório deste ano concluiu que as pessoas são mais pessimistas onde não há gentileza. Uma das descobertas foi sobre o número de refeições feitas com companhia, que demonstrou um grande impacto na percepção de bem-estar das pessoas. Lares com quatro a cinco pessoas também estão entre os mais felizes.
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“O relatório deste ano nos leva a olhar além dos determinantes tradicionais, como saúde e riqueza. Acontece que compartilhar refeições e confiar nos outros são preditores ainda mais fortes do bem-estar do que o esperado. Nesta era de isolamento social e polarização política, precisamos encontrar maneiras de reunir as pessoas à mesa novamente – fazer isso é essencial para nosso bem-estar”, disse Jeffrey Sachs, editor do ranking.
Veja os 20 países mais felizes do mundo:
- Finlândia
- Dinamarca
- Islândia
- Suécia
- Holanda
- Costa Rica
- Noruega
- Israel
- Luxemburgo
- México
- Austrália
- Nova Zelândia
- Suíça
- Bélgica
- Irlanda
- Lituânia
- Áustria
- Canadá
- Eslovênia
- Tchéquia
País mais infeliz
O Afeganistão não evoluiu no ranking e continuou com a última posição. Os autores citaram que as mulheres afegãs são as mais infelizes do mundo devido às restrições impostas pelo Talibã – que recuperou o poder em 2021. No país, mulheres e meninas foram proibidas de estudar, trabalhar, viajar, falar em público e frequentar parques e academias.
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Outras nações podem ser consideradas ainda mais infelizes por conta da violência e guerras civis. É o caso da Síria e do Sudão, que não foram incluídas no relatório devido às “condições muito inseguras para permitir pesquisas”.