Publicidade
Mundo

EUA realizam novo ataque contra barco de drogas perto da Venezuela

Secretário de Guerra Pete Hegseth diz que embarcação atingida no Caribe transportava drogas

Imagem da noticia EUA realizam novo ataque contra barco de drogas perto da Venezuela
Trump x Maduro | Reuters e Reprodução
Publicidade

O secretário de Guerra dos Estados Unidos, Pete Hegseth, anunciou nesta sexta-feira (3) que militares americanos realizaram mais um ataque contra uma embarcação suspeita de transportar drogas no Mar do Caribe, próximo à costa da Venezuela.

+ Invasão de drones em aeroporto faz Alemanha entrar em alerta

Em publicação no X, Hegseth afirmou que, sob comando do presidente Donald Trump, foi conduzido um "ataque letal e cinético" contra o barco, supostamente ligado a organizações terroristas designadas pelo governo dos EUA na área de responsabilidade do Comando Sul (Southcom).

“Nossa inteligência confirmou, sem sombra de dúvida, que a embarcação traficava narcóticos, que as pessoas a bordo eram narcoterroristas e que operavam em uma rota de trânsito conhecida do narcotráfico. Esses ataques continuarão até que os ataques ao povo americano acabem”, declarou o secretário.

Este foi o quinto ataque anunciado desde que a administração Trump iniciou uma operação militar na região, no final de agosto.

+ Trump dá ao Hamas até domingo (5) para chegar a um acordo sobre Gaza

Maduro x Trump

A ofensiva militar elevou as tensões entre Washington e Caracas. A primeira ação dos EUA, em 2 de setembro, deixou 11 mortos; já a segunda, no dia 15, resultou em três mortos e um militar americano ferido.

Em agosto, os EUA enviaram navios de guerra para o sul do Caribe em missão contra o narcotráfico. O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, acusou Washington de usar a operação como pretexto para uma ofensiva que teria como objetivo promover uma mudança de regime no país.

Como resposta, Maduro mobilizou 25 mil soldados ao litoral caribenho e reforçou as inspeções aéreas sobre embarcações americanas. Em contrapartida, os EUA deslocaram dez caças F-35 para um aeródromo em Porto Rico.

Na quinta-feira (2), a agência Reuters revelou que Trump enviou ao Congresso um documento descrevendo a ação contra grupos armados não estatais como parte de um “conflito armado não internacional”. No texto, os mortos foram classificados como "combatentes ilegais".

+ Homem é condenado à morte na Tunísia por postagens em rede social com críticas ao presidente

Publicidade

Últimas Notícias

Publicidade