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EUA: jovem armado com fuzil é preso perto de convenção republicana

Detenção ocorreu fora do perímetro de segurança do evento; suspeito não tinha autorização de porte

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Convenção Nacional do Partido Republicano | Divulgação
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Um jovem de 21 anos que vestia uma máscara de esqui e levava um fuzil AK-47 na mochila foi preso nos arredores da Convenção Nacional do Partido Republicano, nos Estados Unidos. Segundo o Departamento de Polícia de Milwaukee, cidade onde acontece o evento, a prisão ocorreu na segunda-feira (15), fora do perímetro de segurança.

"Durante a abordagem, foi determinado que o suspeito estava escondendo uma arma de fogo em sua mochila. O suspeito não tem uma autorização legal da CCW [porte] em Wisconsin ou em qualquer outro estado. O suspeito foi preso, e as acusações estão pendentes de revisão pela Promotoria de Milwaukee”, disse a polícia.

A segurança na convenção republicana – marcada pela oficialização de Donald Trump como candidato à Casa Branca – foi reforçada após o atentado contra o ex-presidente no último sábado (13). Ele discursava em um comício na Pensilvânia quando foi alvo de tiros, sendo atingido de raspão na orelha. O autor dos disparos foi morto.

+ Trump descreve tiro como "maior mosquito do mundo"

O atentado resultou na morte do bombeiro Corey Comperatore, de 50 anos, que estava no evento. Ele se jogou sobre sua família para protegê-la. David Dutch, 57, e James Copenhaver, 74, também foram atingidos pelos disparos, ficando gravemente feridos. Ambos seguem internados, mas em estado estável.

Armas de fogo

Na terça-feira (16), o presidente Joe Biden defendeu a proibição do tipo de arma utilizada no atentado contra Trump. O atirador, identificado como Thomas Matthew Crooks, utilizou um fuzil AR-15, usado especialmente para caça.

“Nos disparos contra Donald Trump foi utilizado um AR-15. Essa é uma arma de assalto que foi usada para muitos outros, incluindo muitas crianças. É hora de proibi-la. Eu fiz isso uma vez e vou fazer novamente”, disse Biden. "Todos nós temos responsabilidade em baixar a temperatura e condenar a violência em todas as formas", completou.

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