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Eslovênia proíbe Netanyahu de entrar no país e cobra respeito ao direito internacional

Decisão se baseia no fato de que o premiê é alvo de um mandado de prisão emitido pelo TPI, sob a acusação de crimes de guerra contra palestinos em Gaza

Imagem da noticia Eslovênia proíbe Netanyahu de entrar no país e cobra respeito ao direito internacional
Benjamin Netanyahu critica movimento de líderes mundiais para reconhecer Estado da Palestina | Reprodução
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O governo da Eslovênia declarou o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, como persona non grata, e o proibiu de entrar no país. A decisão se baseia no fato de que Netanyahu é alvo de um mandado de prisão emitido pelo Tribunal Penal Internacional (TPI), sob a acusação de crimes de guerra contra palestinos na Faixa de Gaza.

"A decisão [...] não visa o povo de Israel, mas, em vez disso, envia uma mensagem clara ao Estado de Israel de que a Eslovênia espera a implementação consistente das decisões emitidas pelos tribunais internacionais e o respeito ao DIH [Direito Internacional Humanitário]", publicou o ministério das Relações Exteriores no X (antigo Twitter).

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"Ao fazê-lo, a Eslovênia reafirma seu compromisso com a paz internacional e os valores universais dos direitos humanos como parte de sua política externa consistente e baseada em princípios", acrescenta.

Em maio de 2024, a Eslovênia se juntou a lista de 159 países que reconhecem formalmente o Estado da Palestina. Desde então, a nação impôs um embargo de armas a Israel em agosto e introduziu uma proibição à importação de bens produzidos em territórios palestinos ocupados por Israel.

Desde o início da guerra, em 7 de outubro de 2023, pelo menos 61 mil palestinos foram mortos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza. O ministério, controlado pelo Hamas, afirma que mais da metade das vítimas são mulheres e crianças.

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