Equador declara "alerta máximo" após identificar suposto plano para matar presidente Noboa
Chefe do Executivo foi reeleito no último domingo (13); governo credita ameaças a "setores políticos derrotados nas urnas"

SBT News
O governo do Equador declarou, neste sábado (19), que o país está em "alerta máximo" após identificar suposto plano para assassinar o presidente Daniel Noboa, recém-eleito no último domingo (13).
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Citando um relatório de inteligência, mas sem detalhar possíveis evidências, o Ministério de Governo equatoriano postou na rede social X (ex-Twitter) que foi alertado "sobre plano de assassinato", "ataques terroristas" e "protestos violentos".
A pasta também afirmou que tomou medidas de segurança para neutralizar essas potenciais ações violentas.
O governo de Noboa disse que existem "estruturas criminais" por trás do plano para matar o presidente. Também responsabilizou "setores políticos derrotados nas urnas" pelas supostas ameaças.
Noboa, de 37 anos, foi reeleito ao superar novamente advogada Luisa González, do campo da esquerda, por uma margem de quase 1,2 milhão de votos. Ela foi derrotada nas eleições de 2023.
A gestão de Noboa ainda fez referência a um suposto relatório militar de inteligência em circulação na internet que alega que, após o pleito do domingo passado, "a transferência de assassinos de aluguel do México e outros países para o Equador começou".
González, que não reconhece a derrota e aponta fraude no processo eleitoral, escreveu no X que o plano de assassinato mostra desespero do governo de Noboa para "nos calar". A advogada também disse temer "mais perseguição" ao campo político dela.
*Com informações da Associated Press (AP)