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Entrevista exclusiva: saiba tudo sobre o novo filme “Lobisomem”

O SBT News conversou com os atores principais, Christopher Abbott e Julia Garner, e com o diretor Leigh Whannell; filme acaba de chegar ao Brasil

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Lobisomem | Reprodução
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Imagine se você visse a pessoa que você mais ama se transformar na sua frente em um monstro? É isso que acontece no novo filme “Lobisomem", que acaba de chegar ao Brasil. E, essa versão 2025 do homem-lobo, além do terror visual e visceral, traz um drama psicológico profundo cheio de emoção.

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O SBT News conversou com os atores principais, Christopher Abbott e Julia Garner, e com o diretor Leigh Whannell.

A lenda do Lobisomem atravessa os séculos, teria surgido na Grécia Antiga e durante os últimos milênios foi se adaptando ao folclore de cada parte do mundo. No cinema, apareceu pela primeira vez há 90 anos, em “O Lobisomem de Londres” e agora chega mais uma atualização do universo dos monstros.

Blake vai com a esposa e filha para o estado do Oregon para ver a casa onde passou a infância. O pai dele foi declarado morto e é preciso ver como está a propriedade.

O ator Christopher Abbott, que interpreta o Lobisomem, nos revelou o espectador pode esperar do seu personagem.

“Acho que é muito a nossa própria versão. Mas sinto que todos os filmes sobre lobisomem foram muito diferentes. Você tem a versão de 1941, a do Benicio Del Toro, a de Jack Nicholson, o filme “Um Lobisomem Americano em Londres”, que é uma espécie de comédia. Eu acho que todo mundo meio que fez sua própria versão. E essa é muito a versão do nosso diretor Leigh Whannell. Tem algo fundamentado, muito real sobre isso, mas também, esse talvez seja o mais assustador e há alguma tragédia ali também.

Lobisomem | Reprodução
Lobisomem | Reprodução

Como você se preparou para o papel? Alguma inspiração de algum cão, talvez, ou raça?

Assisti a muitos vídeos de animais no YouTube. Mas muita inspiração de dança. Trabalhamos em alguns movimentos diferentes de animais, mas também apenas de coisas de dança. Então, foi uma mistura.

Já Julia Garner faz o papel da, agora, esposa do novo lobisomem.

Quão assustador foi para você fazer esse filme?

Foi desconfortável, mas foi uma boa filmagem. Foi apenas difícil. Foi muito interessante. Eu senti que adicionamos outras camadas. Não é apenas um filme de monstro. Há uma conexão humana. E, sim, também é um filme sobre uma família. E a perda de uma família, a perda de um membro da família, e como os outros membros da família estão reagindo a essa perda.

Muitos medos no meio disso tudo!

Sim. Mas, o pior tipo de medo.

Acho que a mensagem desse filme é: fique na cidade, não vá para a floresta!

Sim, só não vá para a floresta, não vá para a mata. Toda criança da cidade diz isso, inclusive eu. Sim, certas coisas me assustam, e outras não. Eu sou de Nova York. Mas estar na floresta sozinha? Eu nem gosto de ficar em casa sozinha, para ser honesta. Se meu marido não está em casa comigo, eu fico apavorada. Eu tenho que dormir com barulho. Então eu ficaria muito assustada, sim.

O diretor, Leigh Whannell, nos contou que se inspirou no filme “A Mosca” (1986) para fazer esse filme e, acredita, que a fascinação pelo lobisomem, que o deixa tão onipresente na imaginação coletiva está ligada a esta transformação e mudanças de um homem comum em um monstro.

Como é sua versão moderna do homem-lobo?

Quero torná-la assustadora novamente. Quero que seja super intenso. Não quero ficar piscando para o público ou fazendo algo cômico. Quero que seja realmente intenso e também trágico. A história de alguém sofrendo de uma doença em que não consegue se comunicar com sua família. Essa, para mim, é a parte mais importante.

Lobisomem | Reprodução
Lobisomem | Reprodução

E nada de efeitos especiais, apenas maquiagem? Como foi isso?

Nós até usamos efeitos visuais, mas não para o lobisome. Foi 100% maquiagem. Tínhamos um ótimo maquiador, Arjen Tuiten, e uma equipe inteira auxiliando ele. Chris é um ótimo ator. Ele queria conseguir se mover na maquiagem. Ele ainda queria ser capaz de se comunicar com os olhos.

Em uma escala de 0 a 10, o quanto você acredita em lobisomem?

Zero no aspecto folclórico disso, mas acho que você não precisa procurar muito para ver uma alegoria para isso. Toda vez que alguém tem uma doença neurológica em que sua personalidade muda, para mim, essa é uma versão do mito do lobisomem. Alguém da sua família que você conhece a vida inteira de repente não reconhece você. Ou o comportamento deles está mudando. Isso, para mim, é realmente trágico.

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