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Babygirl: Nicole Kidman de uma maneira que você nunca viu antes

Filme estreia dia 9 no Brasil e atriz é uma das favoritas ao Oscar

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Nicole Kidman, uma das grandes musas de Hollywood e agora uma forte concorrente da nossa musa brasileira Fernanda Torres no Globo de Ouro, chega aos cinemas com um dos papeis mais ousados da carreira. Em “Babygirl”, filme pelo qual ela disputa a premiação e pode aparecer na lista do Oscar, a atriz mergulha em um universo complexo, em uma trama provocante que fala de desejo, poder e proibições. Um labirinto de emoções e de sedução. Romy, personagem de Nicole Kidman, é uma executiva superpoderosa e confiante, com uma vida, aparentemente, perfeita. Mas a partir do momento que se abrem as cortinas da vida pessoal e dos desejos mais profundos, revela suas fragilidades e vulnerabilidades.

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O casamento não vai bem, ela quer experimentar algo diferente. No caminho aparece Samuel, um estagiário da empresa onde ela é a CEO. “Acho que o que torna o filme interessante é que ele é muito humano, então você tem que ser capaz de acessar as emoções e precisa saber que o que quer que você esteja dando será protegido e cuidado e não explorado”, disse a atriz. Na direção está a cineasta holandesa Halina Reijn que fez o filme pensando nas próprias amigas que não se sentem completas em seus casamentos: “Tudo começou com minha própria frustração de assistir a tantos filmes de Hollywood, acho que as produções de TV estão à frente para falar sobre isso. Então uma amiga minha que estava em um longo casamento me disse que ela nunca teve prazer na relação com o marido. E eu fiquei tipo, o quê? Então comecei a pesquisar e isso é um grande problema. Isso é um grande, esses são fatos. Esses são fatos cientificamente comprovados e não estamos falando sobre isso, não estamos falando com nossas amigas sobre isso. Então pensei, e se eu fizesse um grande filme americano para atrair muitas pessoas e eu realmente me encorajar a falar sobre isso?". A dinâmica entre Romy e seu jovem amante é tensa e eletrizante, explorando temas como diferença de idade, poder, dilemas morais, feminismo e submissão. Nicole Kidman, que já ganhou um Oscar em 2003 pelo filme “As Horas” e já foi indicada outras quatro vezes à premiação, se entrega a esse jogo sedutor, sem nenhum pudor. Ela já recebeu o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Veneza e vem com tudo para o Oscar por essa performance magnética e cheia de nuances. Mas ela revelou que na hora de escolher uma produção, não pensa nos prêmios. "Eu simplesmente não penso sobre isso, prefiro pensar: 'Vamos fazer um bom filme e vamos tentar ser honestos e verdadeiros. Eu tenho uma diretora europeia, então isso dá um sabor diferente. A maneira como ela aborda o trabalho é muito europeia, mas o gênero é muito particular dos filmes americanos, um suspense erótico daqueles que nós todos crescemos assistindo. E então tê-la subvertendo isso foi o que foi realmente interessante”, contou Nicole. Além de fechar o ano com uma das performances favoritas a receber uma indicação, a atriz australiana colecionou outros sucessos em 2024 como o filme “Tudo em Família”, e as atuações nas séries de sucesso “O Casal Perfeito” e “Operação: Lioness”. Mas, apesar de tantas realizações, o ano de Nicole Kidman vai ser inesquecível para ela por outro motivo. "Eu perdi minha mãe neste ano, então essa não foi uma boa coisa deste ano, mas eu gosto de falar sobre ela pois assim a mantenho presente. Por todas as outras coisas, sou muito grata", disse Nicole Kidman ao SBT News.

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