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Dono do Telegram é solto de custódia policial e levado à Justiça na França

Pavel Durov foi detido no último sábado (24) sob alegações de não agir contra o uso criminoso do aplicativo de mensagens

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CEO do Telegram | Reprodução/Redes sociais
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O CEO e fundador do Telegram, Pavel Durov, foi liberado da custódia policial na França nesta quarta-feira (28) e encaminhado ao tribunal para uma primeira audiência e uma possível acusação. O magnata da tecnologia foi detido no sábado (24), no aeroporto de Le Bourget, nos arredores de Paris, como parte de uma investigação judicial aberta no mês passado envolvendo 12 supostas violações criminais.

Outras alegações contra Durov, que é russo, mas obteve cidadania francesa em 2021, incluem que a plataforma é usada para material de abuso sexual infantil, tráfico de drogas, fraude e facilitação de transações de crime organizado. As autoridades também afirmam que o Telegram se recusou a compartilhar informações ou documentos com os investigadores quando exigido por lei.

Autoridades do governo da Rússia, país de origem do CEO, expressaram indignação com a prisão de Durov e declararam que a detenção é uma "tentativa direta de restringir a liberdade de comunicação" e teve motivação política. Emmanuel Macron negou as alegações.

Em uma publicação no X, antigo Twitter, o presidente francês afirmou que a prisão faz parte de um "investigação independente".

Outro governo que se manifestou após a prisão foi os Emirados Árabes Unidos, outro país do qual Durov é cidadão.

O Ministério das Relações Exteriores dos Emirados Árabes Unidos disse na terça-feira (27) que estava “acompanhando de perto o caso” e havia pedido à França que fornecesse a Durov “todos os serviços consulares necessários de maneira urgente”.

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