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Oito morrem e vários ficam feridos em protestos contra violência policial no Quênia

Manifestações em Nairóbi e outras cidades cobram renúncia do presidente e lembram vítimas de protestos anteriores

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Ao menos oito pessoas morreram e várias ficaram feridas durante uma manifestação contra a brutalidade policial e a corrupção governamental em Nairóbi, capital do Quênia. O protesto marcou um ano dos atos contra o aumento de impostos no país que terminaram com 60 pessoas mortas e outras 20 desaparecidas.

As manifestações tiveram início na terça-feira (24), mas se espalharam por outras grandes cidades quenianas, como Mombaça, Kisumu, Nakuru e Nyahururu, nesta quarta-feira (25), ganhando força com pedidos pela renúncia do presidente, William Ruto. Segundo os manifestantes, a má governança tem prejudicado a população.

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O Parlamento e o gabinete do presidente foram cercados com arame farpado, e todas as vias de acesso na região foram bloqueadas pela polícia.

Nos protestos do ano passado, manifestantes invadiram o Parlamento após a aprovação de uma legislação que aumentava impostos. Parte do edifício foi incendiada, parlamentares precisaram fugir, e corpos foram encontrados nas ruas. Entidades de vigilância e trabalhadores da saúde relataram que a polícia abriu fogo contra os participantes, e o exército foi mobilizado.

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A insatisfação dos quenianos com o atual governo continua alta, motivada pela corrupção, pelo aumento no custo de vida e pela brutalidade policial. A recente morte de um blogueiro sob custódia e o assassinato à queima-roupa de um civil durante as manifestações recentes aumentaram ainda mais a revolta pública.

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Na segunda-feira (23), o porta-voz do governo chegou a afirmar que não haveria manifestações e que a quarta-feira seria um “dia normal de trabalho”. No entanto, os comércios do centro de Nairóbi amanheceram fechados e a polícia continua a restringir a circulação de veículos na região.

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