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Economia

CNPE aprova aumento da mistura de etanol à gasolina para 30% e de biodiesel ao diesel para 15%

Mudanças entram em vigor no dia 1º de agosto; segundo governo, mudança deve baratear preço do combusítvel ao consumidor final

Imagem da noticia CNPE aprova aumento da mistura de etanol à gasolina para 30% e de biodiesel ao diesel para 15%
Posto de combustível | Divulgação/José Cruz/Agência Brasil
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O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou nesta quarta-feira (25) o aumento da mistura obrigatória de etanol à gasolina de 27% para 30% e de biodiesel ao óleo diesel de 14% para 15%. A medida entrará em vigor em 1º de agosto.

A decisão foi deliberada em reunião extraordinária do CNPE. De acordo com Pietro Mendes, secretário Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia (MME), o aumento de etanol à gasolina vai diminuir o preço do combustível ao consumidor final.

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Presidente Lula (PT) e ministros participam da 2ª reunião extraordinária do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) | Gabriela Tunes/SBT
Presidente Lula (PT) e ministros participam da 2ª reunião extraordinária do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) | Gabriela Tunes/SBT

A expectativa é de uma queda de até 11 centavos por litro da gasolina. Além disso, com a mistura E30 e o fim da dependência em relação à gasolina importada, o custo por km rodado será até R$ 0,02 menor por km.

"Para um motorista de taxi ou de aplicativo, que roda 7.500 km por mês, significa uma economia de R$ 150 por mês ou R$ 1.800 por ano", disse.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, explicou que, com as mudanças, o Brasil voltará a ser autossuficiente em gasolina após 15 anos, pois haverá redução na importação de diesel.

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"O E30 e o B15 trarão mais demanda por dendê, mamona, girassol, palma, amendoim, macaúba e sebo. É mais produção no campo, especialmente em áreas degradadas ou ociosas. Mais novas usinas, mais processamento industrial", disse.

O ministério projeta geração de 55 mil empregos com essas mudanças. Serão mais de R$ 15 bilhões em investimentos.

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