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Crise climática aumenta a turbulência nos aviões, diz estudo

Cada vez mais frequentes, as turbulências são um dos assuntos mais imprevisíveis e difíceis da ciência

Crise climática aumenta a turbulência nos aviões, diz estudo
Turbulências estão cada vez mais intensas e a mudança climática tem a ver com isso | SBT
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Um estudo aponta que as turbulências nos aviões estão cada vez mais frequentes e isso está diretamente ligado às mudanças climáticas. O tema é um dos assuntos mais difíceis e imprevisíveis da ciência.

+ Turbulências podem derrubar aviões? Todas elas são iguais? Entenda

"As últimas grandes descobertas sobre turbulências aconteceram na década de sessenta. De lá para cá, não avançamos muito", diz o professor Paul Williams, da Universidade de Reading, na Inglaterra, um dos principais especialistas no mundo nesse assunto, cada vez mais presente no noticiário.

No começo deste mês, 30 pessoas ficaram feridas quando um avião seguia da Espanha para o Uruguai, e teve de fazer um pouso de emergência no Rio Grande do Norte.

Na Tailândia, um passageiro de 73 anos morreu e dezenas ficaram feridos em outro incidente semelhante.

Não é coincidência

As turbulências ficaram pelo menos 55% mais intensas desde 1979 de acordo com um estudo conduzido pelo professor Williams.

+ Voo da Singapore Airlines: 20 passageiros seguem na UTI após turbulência

Ele diz que a resposta está na crise climática, que aumentou a diferença de temperatura entre as massas de ar quente e frio que se encontram na atmosfera.

"O ar quente está ficando mais quente e é isso que provoca a instabilidade", diz.

A tecnologia que existe hoje consegue prever menos de vinte por cento das turbulências que as aeronaves enfrentarão lá em cima. Basicamente, as que vêm junto com tempestades, que são mais facilmente capturadas pelos radares.

+ Veja quais são as rotas de voos com mais turbulências no Brasil

E há um grande desafio pela frente para companhias aéreas e autoridades do setor porque a situação vai piorar.

A previsão é que as turbulências não vão ficar apenas mais frequentes, mas, à medida que a crise climática avança, ficarão mais severas também.

Sessenta e dois por cento a mais na América do Sul e 160% a mais na Europa.

São apenas estimativas, mas poderão influir em rotas, serviços de bordo e procedimentos de segurança.

Um deles é viajar sempre com os cintos afivelados, o que é considerado a principal medida para evitar ferimentos.

É um problema que está lá, mas que, na maior parte do tempo, por enquanto, é impossível prever.

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