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Coreia do Norte destrói estradas que ligam país à Coreia do Sul

Ação aconteceu em resposta às últimas provocações de Seul e aos exercícios militares sul-coreanos com os EUA

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Explosões foram registradas nas estradas de Gyeongui e Donghae na Linha de Demarcação Militar | Reprodução/AP
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A Coreia do Norte destruiu, nesta terça-feira (15), várias estradas que ligam o país à Coreia do Sul. A ação foi reportada por militares sul-coreanos, que registraram explosões em algumas partes da estrada ao norte da chamada Zona Desmilitarizada – que divide os territórios. Em resposta, Seul disparou tiros de advertência perto da fronteira.

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"A Coreia do Norte detonou partes das estradas de Gyeongui e Donghae na Linha de Demarcação Militar por volta do meio-dia (meia-noite no horário de Brasília)”, informou o Estado-Maior Conjunto sul-coreano.

A ação aconteceu poucos dias após a Coreia do Norte afirmar que iria fechar permanentemente a fronteira com o país vizinho, em resposta aos exercícios militares sul-coreanos realizados com os Estados Unidos. Pyongyang também acusou Seul de usar drones para espalhar panfletos de propaganda anti-governo na capital do país.

Em nota, o Ministério da Unificação da Coreia do Sul, que lida com assuntos com a Coreia do Norte, condenou as detonações, dizendo que a ação viola os acordos inter-coreanos anteriores. A ação também acende um alerta ao governo de Seul, já que as duas Coreias têm vivido uma espécie de Guerra Fria nos últimos meses, com a suspensão de diálogos diplomáticos e ameaças de ataques.

O último episódio da briga envolveu a troca de balões. Em maio, a Coreia do Norte enviou 200 balões carregados de lixo e fezes em resposta à propaganda da Coreia do Sul contra a gestão norte-coreana. Dias depois, Seul enviou balões com dinheiro, panfletos e K-pop ao país, e retomou as propagandas anti-Pyongyang em alto-falantes na fronteira.

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O temor é que as provocações partam para um conflito armado, já que a Coreia do Norte vem aumentando significativamente os testes balísticos nos últimos anos. Militares sul-coreanos relataram ainda que o país começou a instalar estruturas de defesa ao longo da fronteira, incluindo minas e barreiras antitanque.

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