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China reage e anuncia taxação de até 15% para produtos dos EUA

Medida engloba itens como petróleo, gás natural e automóveis; tarifas entrarão em vigor a partir de 10 de fevereiro

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Bandeira da China | Pexels
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O Ministério das Finanças da China anunciou, nesta terça-feira (4), novas tarifas sobre importações dos Estados Unidos. Segundo a pasta, os itens afetados serão o carvão e o Gás Natural Liquefeito (GNL), taxados a 15%, bem como o petróleo bruto, máquinas agrícolas e automóveis de grande porte, taxados a 10%.

As novas tarifas começarão a valer a partir da próxima segunda-feira (10). Em comunicado, o governo informou que a medida ocorre em resposta às tarifas de 10% sobre produtos chineses, determinadas pelo presidente Donald Trump.

"O aumento unilateral das tarifas dos Estados Unidos viola seriamente as regras da Organização Mundial do Comércio. Não é apenas inútil para resolver seus próprios problemas, mas também prejudica a cooperação econômica e comercial normal entre a China e os Estados Unidos”, escreveu o Ministério das Finanças chinês.

Além das novas taxas, a Administração Estatal de Regulamentação do Mercado da China disse que irá iniciar uma investigação contra a Alphabet Inc, dona do Google. A suspeita é que a empresa esteja violando as leis antitruste – que regulam a conduta e a organização de negócios para promover a concorrência e evitar monopólios.

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Na mesma linha, o Ministério do Comércio colocou duas empresas americanas em uma lista de entidades não confiáveis: o PVH Group, dono da Calvin Klein e da Tommy Hilfiger, e a empresa de biotecnologia Illumina. A medida impede as instituições de importar ou exportar itens relacionados à China e de fazer novos investimentos no país.

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