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Charlie Kirk, assassinado em Utah, defendeu o direito de portar armas mesmo que isso custasse vidas

Em evento em 2023, o influenciador e ativista de direita afirmou: "Vale a pena o custo de mortes por armas de fogo para que possamos ter a Segunda Emenda"

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O infuenciador Charlie Kirk, que morreu aos 31 anos na última quarta-feira (10), após ser baleado em evento em uma universidade em Utah, nos Estados Unidos, defendeu o direito de americanos portarem armas mesmo que isso custasse vidas.

Em 5 de abril de 2023, Kirk afirmou acreditar que "vale a pena o custo de mortes por armas de fogo para que possamos ter a Segunda Emenda" [A Segunda Emenda à Constituição dos Estados Unidos, que protege o direito da população e dos policiais de garantia a legítima defesa].

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"Deveríamos ter uma visão reducionista honesta e clara da violência armada, mas não deveríamos ter uma utopia. Você nunca viverá em uma sociedade com cidadãos armados e não terá uma única morte por arma de fogo. Isso não faz sentido", disse Kirk, em evento organizado pela TPUSA Faith, o braço religioso do grupo conservador de Kirk, Turning Point USA.

"Mas acho que vale a pena. Acho que vale a pena ter o custo de, infelizmente, algumas mortes por arma de fogo todos os anos para que possamos ter a Segunda Emenda para proteger nossos outros direitos dados por Deus. Esse é um acordo prudente. É racional", acrescentou.

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Charlie Kirk foi baleado no pescoço durante evento na Uttah Valley University, na tarde de quarta-feira. Ele foi levado ao hospital e passou por cirurgia, mas não resistiu aos ferimentos.

O grupo de Kirk, a Turning Point USA, era dedicado a promover causas conservadoras em campi universitários e estava presente em cerca de 3.500 instituições de ensino em todos os 50 estados do país.

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Além de empreendedor e ativista, Kirk era também influenciador digital com 14 milhões de seguidores em suas redes e foi considerado peça fundamental na mobilização de jovens na segunda eleição do presidente dos Estados Unidos Donald Trump.

Os Estados Unidos têm a maior taxa de mortalidade por armas de fogo entre os países desenvolvidos e uma das mais altas do mundo. Segundo o Gun Violence Archive, grupo sem fins lucrativos que monitora incidentes de violência armada nos Estados Unidos, de 1º de janeiro a 9 de setembro, o país registrou 292 tiroteios em massa em 43 estados diferentes e em Washington D.C.

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