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Brasil anuncia entrada da Indonésia como membro pleno do Brics

Adesão foi aprovada na Cúpula de Joanesburgo, em agosto de 2023, e formalizada após a formação do novo governo do país

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O Brasil anunciou nesta segunda-feira (6) a entrada oficial da Indonésia como membro pleno do BRICS, marcando a primeira expansão do grupo sob a presidência brasileira. A adesão do país foi aprovada na Cúpula de Joanesburgo, na África do Sul, em agosto de 2023, e formalizada após a formação do novo governo do país, que aguardou a conclusão das eleições presidenciais em 2024 para confirmar o interesse.

Em nota publicada pelo Ministério das Relações Exteriores brasileiro, o governo saudou a entrada do país no agrupamento, destacando a Indonésia como “da maior economia do Sudeste Asiático”, bem como o alinhamento aos objetivos do Brics.

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“A Indonésia partilha com os demais membros do grupo o apoio à reforma das instituições de governança global e contribui positivamente para o aprofundamento da cooperação do Sul Global”, salienta o documento.

País do Sudeste Asiático com as maiores população e economia da região é a primeira nação a ingressar no agrupamento em 2025, sob presidência brasileira.

O Brasil assumiu a presidência temporária dos Brics em 1° de janeiro. Sob o lema “Fortalecendo a Cooperação do Sul Global por uma Governança mais Inclusiva e Sustentável”, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assumiu o comando do grupo formado originalmente também por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, além dos outros membros recém-admitidos — Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã.

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Assim como no G20, realizado este ano no Rio de Janeiro, a presidência brasileira deve focar na reforma da governança global. Outro eixo central do Brasil no comando dos Brics será a cooperação entre os países do Sul Global. Esses dois eixos são refletidos em outras cinco prioridades:

1) Facilitação do comércio e investimentos entre os países do agrupamento, por meio do desenvolvimento de meios de pagamento;

2) Promoção da governança inclusiva e responsável da Inteligência Artificial para o desenvolvimento;

3) Aprimoramento das estruturas de financiamento para enfrentar as mudanças climáticas, em diálogo com a COP 30 (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025);

4) Estímulo aos projetos de cooperação entre países do Sul Global, com foco em saúde pública;

5) Fortalecimento institucional dos Brics.

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