Autópsia de Gene Hackman indica que ele morreu de problemas cardíacos, Alzheimer avançado e jejum prolongado
O ator e a esposa foram encontrados mortos em fevereiro, na casa da família no Novo México

Vicklin Moraes
A autópsia do ator Gene Hackman revelou que ele morreu em decorrência de problemas cardíacos e Alzheimer, além de estar em jejum prolongado. Em 26 de fevereiro, ele e a esposa, Betsy Arakawa, de 63 anos, foram encontrados mortos na casa da família em Santa Fé, no Novo México (EUA).
+ Cidades que protegem imigrantes ilegais nos EUA devem ser listadas por ordem da Casa Branca
Segundo o documento, Hackman teria morrido em 18 de fevereiro, uma semana após a esposa. Ainda segundo a autópsia, o ator tinha baixos níveis de acetona no organismo, o que indica que ele estava em jejum prolongado. Além disso, a concentração de monóxido de carbono estava normal, o que indica que ele não foi envenenado, hipótese que havia sido apontada pela família.
O ator também testou negativo para hantavirose, principal suspeita da causa da morte da esposa, que teria morrido em 11 de fevereiro. Segundo as investigações, Betsy fez ligações telefônicas e pesquisas na internet sobre sintomas semelhantes à gripe e técnicas de respiração.
+ Hantavírus: entenda doença que matou Betsy Arakawa, esposa de Gene Hackman
Problemas cardíacos e Alzheimer
Segundo a autópsia, o ator de 95 anos, sofria de uma insuficiência cardíaca congestiva, doença em que o coração não consegue bombear sangue de forma eficiente para atender às necessidades do corpo. Em abril de 2019, Hackman foi submetido a uma cirurgia de implantação de marcapasso, procedimento feito para corrigir arritmias cardíacas. O equipamento registrou ritmo cardíaco anormal em 18 de fevereiro, data estimada da morte.
Gene também sofria de Alzheimer em estágio avançado, o que de acordo com as autoridades teria feito o ator sobreviver uma semana inconsciente da morte da esposa.
*Com informações Associated Press