Ataque russo em Kiev deixa 31 mortos; criança de 2 anos está entre as vítimas
Rússia lançou mais de 300 drones e 8 mísseis na capital da Ucrânia, na quinta-feira (31); em declaração, Zelensky pediu por mais sanções contra os russos
SBT News
com informações da Reuters
Uma criança de 2 anos foi encontrada morta sob escombros após um ataque russo com drones e mísseis a Kiev, na Ucrânia, nesta quinta-feira (31). Segundo o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pelo menos 31 pessoas morreram, incluindo cinco menores de idade.
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A Rússia lançou mais de 300 drones e oito mísseis nas primeiras horas da manhã de quinta-feira. Outras 159 pessoas ficaram feridas no ataque à capital da Ucrânia. O serviço de resgate disse que 16 delas eram crianças, o maior número em um único bombardeio desde que a Rússia iniciou a invasão há quase três anos e meio.
De acordo com Zelensky, todas as operações de busca e resgate já foram concluídas. As autoridades da cidade declararam esta sexta-feira (1º) como um dia de luto.
Segundo relatório do ministro do Interior, Ihor Klymenko, apenas em julho, os russos usaram contra a Ucrânia mais de 5,1 mil bombas aéreas guiadas, mais de 3,8 mil drones suicidas e quase 260 mísseis de diferentes tipos – 128 deles balísticos.
Em publicação nas redes sociais, o presidente da Ucrânia afirmou que é preciso aumentar a pressão sobre Moscou com mais sanções. "Não importa o quanto o Kremlin negue sua eficácia, as sanções funcionam – e devem ser reforçadas", escreveu Zelensky.
Na quinta, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criticou duramente o comportamento "repugnante" da Rússia contra a Ucrânia, mas disse que não tinha certeza se as sanções deteriam os russos.
Trump deu ao presidente russo, Vladimir Putin, até 8 de agosto para fazer um acordo para o fim da guerra. No mês passado, o republicano já havia ameaçado impor novas sanções à Rússia e a compradores de suas exportações, dando um prazo de 50 dias, que expiraria no início de setembro. Agora, ele afirmou que esse prazo foi antecipado.
O Kremlin afirmou que "tomou nota da declaração", mas que a operação militar continua.