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Ataque a tiros contra turistas deixa ao menos 26 mortos em resort na Caxemira

Ataque classificado como terrorista deixou dezenas de feridos e mobilizou autoridades de segurança na região disputada

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Homens armados mataram a tiros ao menos 26 turistas em um resort localizado na região da Caxemira controlada pela Índia, conforme informou a polícia nesta terça-feira (22).

As autoridades classificaram o episódio como um "ataque terrorista", atribuindo a ação a militantes que se opõem ao domínio indiano na região. “Esse ataque é muito maior do que qualquer coisa que tenhamos visto contra civis nos últimos anos”, declarou Omar Abdullah, principal autoridade eleita da Caxemira, em publicação nas redes sociais.

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Segundo dois altos oficiais da polícia, ao menos quatro homens armados, identificados como militantes, abriram fogo contra dezenas de turistas a curta distância. Eles informaram que pelo menos outras 30 pessoas ficaram feridas, muitas em estado grave.

A maioria dos mortos era composta por turistas indianos, de acordo com os oficiais. As equipes de resgate recolheram pelo menos 24 corpos no prado de Baisaran, a cerca de cinco quilômetros da cidade turística de Pahalgam. Outros dois turistas morreram enquanto eram levados para atendimento médico.

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Até o momento, nenhum grupo assumiu a responsabilidade pelo ataque. Policiais e soldados seguem mobilizados na busca pelos autores.

O ministro do Interior da Índia, Amit Shah, declarou que o governo tomará medidas rigorosas contra os responsáveis. Ele chegou à cidade de Srinagar, capital da região, e convocou uma reunião com os principais oficiais de segurança.

Diante da gravidade do ataque, o primeiro-ministro Narendra Modi antecipou o fim de sua visita à Arábia Saudita e deve retornar a Nova Délhi na madrugada de quarta-feira (23), informou a agência Press Trust of India.

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Mirwaiz Umar Farooq, importante líder político da resistência e principal clérigo da Caxemira, condenou o atentado, classificando-o como “um ataque covarde contra turistas”. Ele afirmou nas redes sociais que “essa violência é inaceitável e contrária à essência da Caxemira, que recebe visitantes com amor e acolhimento".

* Com informações da Associated Press

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