Publicidade
Mundo

Assembleia Nacional da França aprova lei que inclui direito ao aborto na Constituição

Medida foi prometida pelo presidente Emmanuel Macron após mudança da lei nos Estados Unidos

Imagem da noticia Assembleia Nacional da França aprova lei que inclui direito ao aborto na Constituição
• Atualizado em
Publicidade

A Assembleia Nacional da França aprovou, na noite dessa terça-feira (30), o projeto de lei que assegura o direito ao aborto às mulheres no país. Na sessão, apenas 30 deputados votaram contra o texto, enquanto 439 parlamentares votaram a favor e 23 se abstiveram. A matéria segue agora para o Senado, onde será analisada em fevereiro.

+ Leia as últimas notícias no portal SBT News

Apesar do aborto ter sido descriminalizado na França em 1975, não há nada que garanta o direito ao procedimento no país. O projeto de lei em questão, portanto, pretende alterar a Constituição francesa e assegurar o direito ao aborto às mulheres. Se aprovado, o país se tornará o primeiro no mundo a incluir o direito ao procedimento na Constituição.

Pelas redes sociais, o primeiro-ministro da França, Gabriel Attal, comemorou a aprovação do projeto de lei. "Uma grande vitória na Assembleia Nacional pelos direitos das mulheres. Congratulo-me com a aprovação, quase por unanimidade, do projeto de lei que visa incluir o direito ao aborto na nossa Constituição", escreveu o premiê.

A medida já havia sido prometida pelo presidente Emmanuel Macron, mas ganhou força após uma reversão nos Estados Unidos. Em julho de 2022, a Suprema Corte norte-americana derrubou a jurisprudência Roe vs. Wade, de 1973, que garantia o acesso ao abordo no país, deixando cada estado responsável pela legalização do procedimento.

+ Macron pede que acordo entre Mercosul e União Europeia não seja assinado

+ Embaixada em Lima recomenda que brasileiros não visitem Macchu Picchu durante greve

Desde então, dezenas de governos estaduais convocaram sessões especiais para considerar restrições ao aborto. A Carolina do Norte, por exemplo, restabeleceu a proibição do procedimento após 20 semanas de gravidez. Já Indiana e Dakota do Norte proibiram o aborto em todas as fases de gestação, exceto em casos de risco, estupro ou incesto.

Publicidade

Assuntos relacionados

França
Aborto
Publicidade

Últimas Notícias

Publicidade