Após atentado, Trump diz que pretende seguir agenda de comícios

O ex-presidente norte-americano Donald Trump, vítima de um ataque a tiros em comício na Pensilvânia na tarde de sábado (13), afirmou, nesta manhã de domingo (14), que pretende manter sua agenda de eventos na corrida pela presidência dos Estados Unidos.

“Estou ansioso para falar à nossa grande nação esta semana em Wisconsin”, publicou em seu perfil do Truth Social.

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Trump discursava quando barulhos de tiros foram ouvidos no local.

Nesse momento, ele parece ter sido atingido em sua orelha (o que foi confirmado pelo próprio logo depois) e, em imagens, foi possível ver seu rosto sujo de sangue enquanto agentes do Serviço Secreto retiravam o ex-presidente do palanque.

Uma pessoa foi morta e duas foram gravemente feridas, as quais o republicano prestou solidariedade. O atirador foi morto no local por agentes de segurança.

"Obrigado a todos por seus pensamentos e orações ontem, pois foi somente Deus quem evitou que o impensável acontecesse. Não teremos medo, mas em vez disso permaneceremos resilientes em nossa fé e desafiadores diante da Maldade. Nosso amor vai para as outras vítimas e suas famílias. Rezamos pela recuperação daqueles que foram feridos e guardamos nos nossos corações a memória do cidadão que foi tão horrivelmente morto. Neste momento, é mais importante do que nunca que permaneçamos unidos e mostremos o nosso verdadeiro carácter como americanos, permanecendo fortes e determinados, e não permitindo que o mal vença. Eu realmente amo nosso país e amo todos vocês, e estou ansioso para falar à nossa grande nação esta semana em Wisconsin.", publicou o político republicano.

Segundo a agência de notícias Associated Press, o FBI identificou o autor do atentado como Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, morador do estado da Pensilvânia.

Até a madrugada deste domingo, não havia informações oficiais sobre a motivação ou a identificação da vítima fatal.

Eleições norte-americanas

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Donald Trump foi escolhido por convenções do partido Republicano como representante da legenda ao pleito de 2024 do país e busca um segundo mandato como presidente dos EUA, novamente, frente a Joe Biden (Democratas). Biden, que busca a reeleição, vem sofrendo pressão nas últimas semanas para desistir da candidatura e atentado pode intensificar ainda mais esta discussão.