Aos 98 anos, homem se torna o americano mais velho a doar um órgão após a morte
O recorde anterior era de Cecil Lockhart, de Virgínia, que doou fígado, aos 95 anos, em 2021
No dia 27 de maio, Orville Allen estava recolhendo destroços de uma tempestade que atingiu sua casa, em Missouri, nos Estados Unidos, quando escorregou, bateu a nuca e precisou ser internado, no hospital St. Francis Medical Center.
+ Doações e transplantes de órgãos cresceram no Brasil em 2023
O inchaço na região da cabeça não pôde ser curado e a família, enquanto se preparava para se despedir, foi pega de surpresa pelo hospital: os familiares consideravam doar o fígado de Orville Allen?
No dia 29 de maio, ele se tornou o americano mais velho a doar um órgão após morrer, aos 98 anos. O fígado foi transplantado com sucesso para uma mulher de 72 anos, segundo uma das organizações que gerenciam os transplantes na região (Mid-America Transplant).
"Deixou de ser uma perda tão triste do nosso pai e um pequeno raio de alegria, porque ele estava fazendo o que fez durante toda a vida. Ele estava dando mais um presente", disse a filha Linda Mitchelle.
+ Primeiro homem a receber rim de porco morre dois meses após transplante nos EUA
Allen era veterano da Segunda Guerra Mundial e da Guerra da Coreia, além de ser professor em uma zona rural do sudeste do estado.
O recorde anterior era de Cecil Lockhart, de Virgínia. Ela também doou o fígado, aos 95 anos, em 2021.
Transplantes nos EUA
No ano passado, com mais de 16 transplantes, houve um recorde doações de falecidos. Mais de 46 mil doações de órgãos foram realizadas no total, segundo a Rede Unida para Compartilhamento de Órgãos (UNOS).
Os transplantes de fígado ultrapassaram 10.000 pela primeira vez. Ainda assim, mais de 100 mil pessoas estão na lista nacional para um novo órgão.
*Com informações da Associated Press