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América Latina condena ataques do Irã a Israel; Argentina lidera apoio aos israelenses

Presidente Javier Milei chegou a interromper uma viagem aos Estados Unidos e à Europa, retornou para a Casa Rosada e instalou um comitê de crise

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Praticamente todos os países condenaram os ataques do Irã a Israel na América Latina. No México, o presidente Andrés Manuel Lopez Obrador defendeu o diálogo entre as partes e pediu que Israel não responda aos ataques do Irã, já que isso poderia significar uma escalada do conflito.

Além de condenar a ofensiva iraniana, o presidente do Chile, Gabriel Boric disse que vai defender o respeito ao direito internacional e aos direitos humanos, sem ambiguidades.

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Já o colombiano Gustavo Petro pediu que a Organização dos Estados Americanos não tome partido de nenhum dos dois países e tenha como único objetivo a paz.

O apoio mais forte a Israel veio aqui da Argentina. O presidente Javier Milei chegou a interromper uma viagem aos Estados Unidos e à Europa, retornou para a Casa Rosada e instalou um comitê de crise, além de reforçar o apoio incondicional aos israelenses. O país pediu apenas ao Irã que pare os ataques, que chamou de injustificados.

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Em uma entrevista coletiva, o porta-voz do governo cedeu espaço para o embaixador de Israel, Eyal Sela, agradecer à postura do país. O embaixador disse que a Argentina “está do lado certo da história” e contou que ofereceu informações sobre o ataque do Irã.

Tudo isso aconteceu dias depois de a Justiça argentina concluir que os atentados a bomba, na década de mil novecentos e noventa, contra a embaixada de Israel em Buenos Aires e contra uma associação israelita, que deixaram mais de 100 mortos, foram feitos pelo grupo terrorista Hezbollah, respondendo a um projeto político e estratégico do Irã. A decisão abre caminho para que a Argentina processe o país islâmico em cortes internacionais.

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