Número de mortos após terremoto no Marrocos sobe para 2,1 mil
País está contando com ajuda estrangeira para encontrar sobreviventes em meio aos escombros
Subiu para 2,1 mil o número de mortos em decorrência do terremoto que atingiu o Marrocos na última 6ª feira (8.set). O tremor, que registrou 6,8 na escala Richter, também deixou mais de 2,4 mil feridos, muitos deles em estado crítico. Segundo o Ministério do Interior, o abalo é o mais mortal no país desde 1960, quando um terremoto em Agadir deixou 12 mil mortos.
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Para encontrar sobreviventes em meio aos escombros, o Marrocos está contando com o auxílio de equipes estrangeiras. No domingo (10.set), o governo aceitou as ofertas da Espanha, Reino Unido, Qatar e Emirados Árabes Unidos, que já começaram a enviar socorristas e cães farejadores ao país. A França também disse estar disposta a ajudar.
O terremoto destruiu aldeias inteiras na cordilheira do Atlas - cidade histórica de Marrakech - uma das principais atrações turísticas do país. Apesar de durar apenas cerca de 15 segundos, o abalo sísmico provocou a destruição de milhares de imóveis, especialmente os construídos com tijolos de barro, afetando mais de 18 mil famílias.
Current situation in MOROCCO ??
? ??? (@haradakportable) September 10, 2023
They just started to reach small villages there are many more that are like that they just nearly impossible to get to because entire mountains came down and rocks are blocking the roads..
I?ve never seen anything like this before?. pic.twitter.com/1APqyDsk3w
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Em meio ao cenário, o rei do Marrocos, Mohammed VI, presidiu uma reunião de emergência de resposta a desastres, declarando três dias de luto nacional. Unidades de proteção civil foram destacadas para aumentar os estoques nos bancos de sangue e garantir o fornecimento de recursos, incluindo água, alimentos, barracas e cobertores.