Justiça Federal avalia legalidade de barreira flutuante entre Texas e México
Instalação vem sendo criticada pelo governo por apresentar riscos humanitários e ambientais
A Justiça Federal dos Estados Unidos avalia, nesta 3ª feira (22.ago), a legalidade da barreira flutuante instalada pelo Texas no Rio Grande, localizado na fronteira com o México. A audiência acontece dias após o estado reposicionar a corrente de boias laranjas, de 300 metros de extensão, para mais perto do território norte-americano.
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A barreira, construída em julho, foi ideia do governador republicano Greg Abbott, que vem aumentando os esforços para impedir a passagem de migrantes vindos do México. O Departamento de Justiça abriu um processo contra o Texas, alegando que a barreira foi instalada sem a autorização de Washington, apresentando riscos humanitários e ambientais.
Na 2ª feira (21.ago), quatro pessoas foram presas por policiais no Texas após cruzarem a fronteira, juntando-se aos milhares de migrantes indiciados por invasão no estado. Já no início do mês, o governo mexicano encontrou um corpo preso na barreira flutuante, que conta com boias de 1,8 metro de altura - tamanho similiar a uma bola de demolição.
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"Esta barreira flutuante vai contra a Lei dos Rios e Portos e representa ameaças à navegação e à segurança pública, além de apresentar preocupações humanitárias. A presença da barreira também provocou protestos diplomáticos do México e corre o risco de prejudicar a política externa dos EUA", defendeu a procuradora-geral adjunta Vanita Gupta.