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EUA batem recorde com 28 ataques em massa no primeiro semestre do ano

Maioria dos crimes foi realizado com armas de fogo; 140 pessoas morreram

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Quase todos os assassinatos em massa no primeiro semestre deste ano envolveram armas, muitos em escolas | Andrew Harnik/AP
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Os Estados Unidos atingiram um marco sombrio no primeiro semestre de 2023. Segundo balanço feito pela Associated Press, em 181 dias, o país sofreu 28 ataques em massa, maior número desde 2006, sendo a maioria ocasionados por armas de fogo. Os atentados resultaram na morte de 140 pessoas, enquanto mais de 200 ficaram feridas.

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Um dos últimos episódios aconteceu no bairro de Kingsessing, no sudoeste da Filadélfia, onde um homem fez disparos aleatórios pelas ruas matando cinco pessoas e deixando duas crianças feridas. Um dia antes, um homem também abriu fogo em uma festa em Maryland, deixando dois mortos e 28 feridos.

No geral, quase todos os assassinatos em massa no primeiro semestre deste ano envolveram armas, muitos em escolas. O único ataque que não está na lista foi procedente de um incêndio que matou quatro pessoas em uma casa em Monroe, Louisiana. Um suspeito de 37 anos foi preso acusado de incêndio criminoso e homicídio.

O aumento de ataques acontece em meio a um impasse dos republicanos com os democratas, que continuam debatendo sobre a política de acesso de armas no país. Desde o início do ano, o presidente Joe Biden vem pedindo para que o Congresso aprove o projeto que impõe a proibição de armas de assalto, pauta rejeitada pelos republicanos.

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"Quantas crianças mais precisarão ser assassinadas para que os republicanos se levantem no Congresso e ajam para a aprovar o projeto? Temos que fazer mais para acabar com a violência armada, porque está destruindo nossa comunidade e destruindo a alma desta nação. Já é hora de fazermos mais algum progresso", afirmou Biden.

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