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Prefeito de Moscou pede que população fique em casa em meio à rebelião russa

Sergei Sobyanin declarou próxima 2ª feira (26.jun) como "dia não útil" para minimizar riscos

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"Um regime de operações antiterroristas foi introduzido em Moscou para reforçar a segurança, disse o prefeito | Wikimedia Commons
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O prefeito de Moscou, Sergei Sobyanin, recomendou que a população não saia de casa neste sábado (24.jun) devido à rebelião do grupo paramilitar Wagner contra o governo russo. Em comunicado, o político pediu que os moradores se abstenham de circular pela cidade ou de viajar, uma vez que a operação antiterrorista foi declarada.

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"Um regime de operações antiterroristas foi introduzido em Moscou para reforçar a segurança. Nesse sentido, eventos de massa anunciados anteriormente foram cancelados na cidade. Foi introduzido um controle adicional nas estradas", afirmou Sobyanin, reforçando que está monitorando a movimentação do grupo Wagner no país.

Para minimizar riscos, o prefeito informou ainda que decidiu declarar a próxima 2ª feira (26.jun) como "dia não útil" - com exceção das autoridades e empresas de ciclo contínuo, do complexo militar-industrial e dos serviços urbanos. "Peço que mantenham a calma. Como o presidente enfatizou, nossa força hoje está em nossa união", disse Sobyanin.

O confronto entre o grupo Wager e o governo russo começou na 6ª feira (25.jun), quando os mercenários tomaram o controle das instalações militares de Rostov, no sul da Rússia. Segundo o líder, Yevgeny Prigozhin, a ação foi em resposta ao ataque de forças russas contra um dos acampamentos do grupo, que resultou na morte de vários integrantes.

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A rebelião chamou a atenção de Moscou, uma vez que os mercenários seguem se movendo pela região de Lipetsk, que fica a cerca de 470 quilômetros ao Sul da cidade. Em mensagem pelas redes sociais, Prigozhin afirmou que "muitas dezenas de milhares de vidas de soldados russos serão punidas", gerando pânico entre a população.

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