Corpos de passageiros do submarino Titan podem permanecer no fundo do oceano
Ambiente inóspito no Oceano Atlântico dificulta buscas pelas cinco vítimas do acidente
Os corpos dos cinco tripulantes do submarino Titan, que implodiu no Oceano Atlântico durante expedição aos escombros do Titanic, podem permanecer no fundo do mar. A afirmação foi dada pelo comandante da Guarda Costeira dos Estados Unidos, em coletiva de imprensa nessa 5ª feira (22.jun).
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"É realmente um ambiente muito complexo e perigoso de se chegar. Os destroços (do submersível) indicam, sim, que houve uma implosão catastrófica. Nós continuaremos trabalhando e procurando em toda essa área, mas ainda não há uma resposta sobre as perspectivas de encontrar esses corpos", disse o almirante John Mauger.
As buscas para apurar o que aconteceu com o Titan são realizadas com robôs a 3,8 mil metros de profundidade, onde estão os restos do Titanic, que naufragou em 1912.
Destroços do Titan foram encontrados a cerca de 500 metros do navio. A pouca visibilidade e a movimentação de correntes marítimas dificultam a procura pelos corpos dos tripulantes.
A expedição do Titan levava a bordo o piloto do submersível, Stockton Rush, CEO da OceanGate, empresa dona do submarino, o empresário paquistanês Shahzada Dawood, o filho dele, Suleman Dawood, o explorador britânico Hamish Harding e o francês Paul-Henry Nargeolet, especialista no naufrágio do Titanic.
As mortes dos cinco tripulantes foram anunciadas nessa quinta (22.jun), pela Guarda Costeira dos EUA e pela OceanGate. A jornada do submarino começou no último domingo (18.jun), mas a comunicação foi perdida após 1 hora e 45 minutos de viagem.