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Banco JPMorgan pagará R$ 1,4 bilhão a vítimas de Jeffrey Epstein

Houve evidências de que a instituição financeira ignorou os alertas sobre os crimes sexuais cometidos pelo financista

Imagem da noticia Banco JPMorgan pagará R$ 1,4 bilhão a vítimas de Jeffrey Epstein
Jeffrey Epstein, empresário acusado de diversos abusos sexuais
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O banco JP Morgan Chase, o maior dos Estados Unidos, fechou um acordo de US$ 290 milhões, o equivalente a R$ 1,5 bilhão, com as vítimas do falecido financista Jeffrey Epstein. 

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O empresário foi preso em 2019 por liderar uma rede de prostituição de menores de idade e se matou na prisão meses depois. Segundo a justiça americana, Epstein levava as jovens para mansões, onde elas eram vítimas de abuso por homens poderosos por horas ou dias. Os crimes aconteceram entre os anos de 1998 e 2013 e teriam sido ignorados pela instituição financeira, que continuou concedendo empréstimos ao bilionário -- considerado um cliente valioso. 

O acordo, que ainda precisa ser aprovado pela justiça, pode acabar com a ação coletiva movida no Tribunal Federal de Manhattan, em Nova York, que busca responsabilizar o banco financeiramente por décadas de abuso contra adolescente e mulheres jovens e evita que a instituição financeira vá a julgamento de grande repercussão midiática. 

Um processo semelhante contra o banco foi aberto nas Ilhas Virgens Americana, onde Epstein mantinha uma ilha particular para cometer os delitos. O arquipélago no Caribe afirma que os serviços financeiros do JP Morgan Chase facilitaram os crimes. 

No mês passado, o Deustche Bank, da Alemanha, fechou um acordo semelhante e aceitou pagar US$ 75 milhões às vítimas do empresário, que foi cliente da instituição por cinco anos. 

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