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Biden critica lei anti-LGBTQIA+ de Uganda e alerta sobre possíveis sanções

Presidente dos EUA classificou regra como "vergonhosa" e "retrocesso democrático"

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Ninguém deveria ter que viver em constante medo por sua vida ou ser submetido a violência e discriminação. Está errado', disse Biden | Reprodução/Twitter POTUS
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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, criticou a nova lei de Uganda, promulgada na 2ª feira (29.mai), que criminaliza os "atos homossexuais". Em comunicado, o democrata pediu a revogação da norma, alegando que o texto é uma "trágica violação dos direitos humanos universais" e que coloca em risco a segurança da população

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"Os ugandenses inocentes agora temem ir a hospitais, clínicas ou outros estabelecimentos para receber cuidados médicos que salvam vidas, para não serem alvo de represálias odiosas. Alguns foram despejados de suas casas ou demitidos de seus empregos. E a perspectiva de ameaças mais graves só aumenta", disse Biden.

Classificando a lei como "vergonhosa" e "retrocesso democrático", o líder afirmou que a regra impõe riscos para todos que residem na Uganda, incluindo funcionários norte-americanos que trabalham no país. Em meio ao cenário, Biden disse estar considerando aplicar sanções e restrição de entrada nos Estados Unidos aos envolvidos.

"Junto-me a pessoas de todo o mundo - incluindo muitos em Uganda - para pedir a revogação imediata [da lei]. Ninguém deveria ter que viver em constante medo por sua vida ou ser submetido a violência e discriminação. Está errado", frisou o democrata.

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A lei anti-LGBTQIA+ vinha sendo discutida no Parlamento de Uganda desde março deste ano, com acompanhamento do presidente Yoweri Museveni. Com a promulgação da norma, fica autorizada a prisão perpétua ou pena de morte para os cidadãos que tiverem relações sexuais com pessoas do mesmo sexo ou que "promoverem a homossexualidade" no país.

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