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Presidente do Equador dissolve parlamento para evitar impeachment

Guillermo Lasso é acusado de ter favorecido petrolíferas em contratos públicos

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Guillermo Lasso
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O presidente do Equador, Guillermo Lasso, dissolveu nesta 4ª feira (17.mai) a Assembleia Nacional do país, encerrando assim o processo de impeachment que estava em andamento com a intenção de destituí-lo do cargo.

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Com a dissolução do parlamento, Lasso poderá governar por até seis meses por decreto com o controle do Tribunal Constitucional. O decreto, publicado hoje em caráter de urgência e com efeito imediato, também determina a convocação de novas eleições gerais nos próximos sete dias e o fim imediato do mandato de todos os deputados.

Em um canal de rádio e televisão, Lasso justificou a medida afirmando que "todos os esforços do poder legislativo estão voltados para desestabilizar o governo". No Twitter, ele disse que esta é a melhor decisão para dar "uma solução constitucional à crise política"

"Assinei o Decreto Executivo 741, com o objetivo de dissolver a Assembleia Nacional e solicitar à CNE a convocação de eleições. Equatorianos: esta é a melhor decisão para dar uma solução constitucional à crise política e comoção interna que o Equador está enfrentando e devolver ao povo equatoriano o poder de decidir seu futuro nas próximas eleições.", publicou.


Na 3ª feira (16.mai), ele foi alvo da primeira audiência sobre o seu processo de impeachment. Lasso é acusado de ter favorecido petrolíferas em contratos estatais.

Assista o pronunciamento de Lasso sobre a dissolução do parlamento:


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