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UBS oferece US$ 1 bi para ficar com Credit Suisse, diz jornal

Proposta aproveita o baixíssimo valor de mercado do concorrente após risco de falência

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Na última 3ª feira (14.mar), a empresa informou ter identificado fragilidades materiais significativas em seus relatórios financeiros | Reprodução/Credit Suisse
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O jornal britânico Financial Times divulgou, neste domingo (19.mar), uma proposta feita pelo banco suíço UBS para comprar o seu principal adversário, o Credit Suisse, por US$ 1 bilhão. 

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O valor oferecido era sete vezes maior até a última 4ª feira (15.mar), quando o banco registrou uma queda recorde em seu valor de mercado e despencou para 7 bilhões de francos suíços (em torno de US$ 7,58 bilhões). Trata-se de uma quantia quase mínima para uma entidade considerada de importância sistêmica, devendo ter sua falência evitada.

Sob pressão das autoridades, o principal banco suíço, o UBS, disse estar disposto a comprar seu concorrente, o Credit Suisse, mas por uma fracção de seu valor, em um momento crucial para realizar essa operação, na tentativa de evitar uma onda contagiosa de pânico nos mercados na 2ª feira (20.mar).

Ambos os lados estão em discussões com os reguladores desde 4ª feira, quando o Credit Suisse pediu ao Banco Central suíço uma linha de crédito emergencial de 50 bilhões de francos suíços (US$ 54 bilhões).

O Credit Suisse é um dos 30 maiores bancos do mundo e sua espetacular queda da bolsa nesta semana gerou nervosismo no mundo financeiro, já sensibilizado após o colapso de entidades nos Estados Unidos.

"Fragilidades materiais"

O balanço do Credit Suisse no quarto trimestre de 2022, divulgado em fevereiro, mostrou que o banco teve o quinto prejuízo consecutivo. Mas o problema não foi só esse. Na última 3ª feira (14.mar), a empresa informou ter identificado "fragilidades materiais" significativas em seus relatórios financeiros dos últimos dois anos.

Os problemas, portanto, não são de hoje. Recentemente, duas empresas deram ao Credit Suisse prejuízo de US$ 15 bilhões ao falirem após tomarem recursos do banco. Investigações mostram que houve falhas na análise de riscos da instituição suíça.

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